14 dicas para se tornar minimalista
Fumio Sasaki transformou sua vida quando adotou o minimalismo e decidiu compartilhar o que aprendeu
Fumio Sasaki transformou sua vida quando adotou o minimalismo e decidiu compartilhar o que aprendeu
Fumio Sasaki é um japonês que vivia estressado no trabalho, inseguro e constantemente estava comparando sua vida com a dos outros. Até que um dia ele decidiu jogar fora tudo o que realmente não precisava e tudo mudou.
Sasaki hoje é adepto do minimalismo. Sua mudança de vida é compartilhada em seu livro “Goodbye, Things”, mas algumas dicas você pode ver abaixo. Esse é talvez o empurrão que falta para quem quer viver com menos e ter uma vida menos complicada.
Pensamos que somos incapazes de “abandonar” nossas posses, mas todos nós somos capazes, só precisamos tomar consciência das razões pelas quais não conseguimos fazer isso até agora.
Você certamente não é culpado. Você é simplesmente inexperiente. A questão é aprender algumas técnicas e desenvolver um hábito de se livrar do excesso.
Há mais coisas a ganhar com a eliminação do excesso do que você imagina: tempo, espaço, liberdade e energia, por exemplo.
Da mesma maneira que devemos nos perguntar se realmente precisamos de alguma coisa antes de comprá-la, podemos repetir esta pergunta para aquilo que já temos. Nem sempre o que nos serviu em algum momento, vai continuar nos servindo. O motivo de algo ter entrado na nossa casa não é definitivo.
Muitas vezes nos perguntamos se iremos dar conta de fazer tudo o que precisamos ou conseguir tudo o que queremos. Mas nos esquecemos que nossas escolhas definem estas “tarefas”. Na hora de decidir o que vai fazer e o que quer ter, lembre-se que para isso vai precisar dedicar seu tempo e energia, que são limitados.
Achamos que não podemos nos tornar minimalistas até que nossas vidas tenham ganham certa estabilidade. Mas, na verdade, é o contrário: Nós não seremos capazes de nos acalmar até vivermos uma vida minimalista. É questão de prática. Comece praticando hoje.
Depois que você joga alto fora, isso deixa de fazer parte da sua rotina e abre espaços novos. E, se em algum momento precisar daquilo que se foi, lembre-se que é uma necessidade momentânea. Você pode pegar emprestado, alugar, pedir de volta por um dia caso tenha doado e depois devolver.
Começar a desapegar daquilo que guardamos não é sempre fácil. Uma dica é fazer um ranking das coisas, pelo grau de apreço e utilidade e começar a descartar aquilo que faz menos sentido para você.
É mais fácil reduzir o que você sabe que tem a mais. Pode ser a mesma blusa em cores diferentes ou quem sabe dois ou três pares de tesoura encostados na gaveta. Separe aquilo que você tem de similar e guarde as coisas preferidas.
Aquilo que você não usou no último ano provavelmente não vai ser usado no próximo. Muito provavelmente não te serve mais, talvez em mais de um sentido. Se estiver na dúvida sobre se desfazer de alguma coisa pergunte-se quando foi a útlima vez que usou. Se foi há mais de um ano, tchau!
Em um mundo que nos estimula o tempo todo a desejar coisas, diferenciar vontade e necessidade é fundamental. A publicidade nos chega de formas cada vez mais variadas e nos leva a pensar que precisamos de coisas que não nos faziam falta há um mês atrás. Saber o que realmente é necessário para você vai te poupar muita energia e dinheiro.
Não existe problema nenhum em gostar do que temos. Aliás se temos alguma coisa devemos aproveitar ao máximo. Mas, se algo que você gosta não está mais sendo usado como deveria, doe para alguém que vai aproveitar mais. Uma foto do meomento da entrega é uma boa lembrança, assim como fotos de quando o item era importante.
Em vez de confiar em técnicas da organização, você deve primeiramente se focar em diminuir a quantidade de coisas que você tem. Depois de fazer isso, seu espaço naturalmente se tornará menos confuso e o ciclo de bagunça será quebrado. Organizar é muito mais fácil e rápido depois de minimizar.
Identifique locais onde o acumulo de coisas começa a se transformar em bagunça e escolha o que deve ficar e o que pode ir embora. Depois de abrir espaço, mantenha este espaço vazio. Não caia na armadilha de preencher com novas coisas, que em breve se tornam uma nova bagunça.
Ao descartar qualquer coisa, é importante considerar se é algo que você precisa agora. As suas necessidade mudam, de acorod com as suas mudanças pessoais.
Agarrar-se às coisas do passado é o mesmo que apegar-se a uma imagem de si que já mudou. Se você busca mudanças pessoais, comece a ter coragem de deixar as coisas irem e fluírem. Guarde com você apenas o que faz sentido no momento presente.