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Especialistas fazem o Top 10 de espécies descobertas em 2011

Mais de 200 espécies foram descobertas em 2011. Dentre tantas, uma equipe de botânicos divulgou uma lista com o que eles consideram as “10 mais”. O Brasil entrou na classificação com a descoberta da aranha azul.

Mais de 200 espécies foram descobertas em 2011. Dentre tantas, uma equipe de botânicos divulgou uma lista com o que eles consideram as “10 mais”. O Brasil entrou na classificação com a descoberta da aranha azul.

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Os especialistas fazem esta lista anualmente há cinco anos e divulgam sempre no dia 23 de maio, que é o aniversário de nascimento de Lineu, pai da classificação de espécies moderna.

As espécies de destaque são selecionadas pelo Instituto Internacional da Exploração de Espécies, da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos. O objetivo é salientar a importância da biodiversidade das espécies do planeta. Veja a lista das “10 mais”:

Macaco-espirrador

Nome científico: Rhinopithecus strykeri. A espécie recebeu este nome porque espirra sempre que chove. Identificado nas montanhas de Myanmar, ele foi o primeiro da família do macaco-de-nariz-empinado a ser registrado como nativo do país, localizado no Sudeste Asiático. Mal a espécie foi encontrada e os cientistas já afirmam que a espécie corre sério risco de extinção.

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Água-viva-de-bonaire

Nome científico: Tamoya ohboya. Bonaire é a ilha holandesa no Caribe onde foi encontrada esta água-viva colorida e venenosa. A espécie foi batizada de ohboya por um projeto de ciências. O nome é uma brincadeira com a expressão “oh boy!”, uma interjeição de espanto em inglês. No caso, esta seria a reação de uma pessoa que fosse atacada pela água-viva.

Verme-do-diabo

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Nome científico: Halicephalobus mephisto. A espécie de meio milímetro de comprimento foi descoberta em minas de ouro na África do Sul, a 1,3 km de profundidade. O apelido “verme-do-diabo” deve-se a esta profundidade, jamais uma espécie multicelular havia sido descoberta em uma profundidade tão grande, sendo capaz de suportar a alta pressão e a alta temperatura.

Orquídea-noturna

Nome científico: Bulbophyllum nocturnum. É uma espécie rara de planta, que foi descoberta na Papua-Nova Guiné, na Oceania. O curioso desta espécie é que ela se abre por volta de 22h e se fecha pela manhã. Para se ter uma ideia do quanto este fato é inusitado, basta saber que de 25 mil espécies de orquídeas catalogadas, nenhuma floresce durante a noite.

Vespa parasita

Nome científico: Kollasmosoma sentum. Espécie descoberta na Espanha. A vespa tem uma capacidade e rapidez impressionante de atacar formigas. Estrategicamente, ela voa próximo ao chão e deposita seus ovos dentro do corpo da vítima em um vigésimo de segundo. Desta forma, a formiga serve de comida para as larvas da vespa que vão se desenvolver.

Cogumelo-bob-esponja

Nome científico: Spongiforma squarepantsii. O fungo descoberto descoberto na ilha de Bornéu, na Malásia, é parecido com as esponjas, por isso foi homenageado com o nome do desenho animado Bob Esponja Calça Quadrada, que em inglês é “SpongeBob SquarePants”.

Papoula-do-outono-nepalesa

Nome científico: Meconopsis autumnalis. A espécie possui um habitat entre 3,3 mil e 4,2 mil metros de altura em relação ao nível do mar. Um clima único de uma planta que se desenvolve na altitude do Himalaia mesmo sob ventos e chuvas típicos do subcontinente indiano. A planta então não floresce na primavera como deveria, mas no no outono.

Embuá-gigante

Nome científico: Crurifarcimen vagans. O embuá é um milípede, parente dos insetos que tem vários pares de patas, que foi encontrado nas montanhas da Tanzânia, no leste da África. O inusitado é o seu tamanho, com 16 centímetros é o maior da espécie já encontrado na natureza. Do tamanho de um uma salsicha, a tradução de nome científico em latim é “salsicha com patas ambulante”.

Cacto-ambulante

Nome científico: Diania cactiformis. É uma espécie encontrada na China viveu há 520 milhões de anos. Com seis centímetros de comprimento, o animal lembra um verme apesar de ter dez pares de patas articuladas. Cientistas acreditam que este seja o primeiro elo perdido conhecido entre os vermes e os artrópodes.

Tarântula-de-sazima

Nome científico: Pterinopelma sazimai. O Brasil entrou na lista, pela primeira vez, com sua aranha azul. Segundo pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), esta espécie só é encontrada no alto da Chapada Diamantina, na Bahia. Ela só entrou na lista de 2011, pois antes não havia sido descrita em uma revista científica, requisito necessário para que ela seja registrada como nova espécie. O nome da espécie é uma homenagem ao cientista Ivan Sazima, que coletou indivíduos dessa aranha ainda nas décadas 1970 e 1980. Com informações do G1.

Redação CicloVivo