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Alckmin promete Tietê sem cheiro e com peixes até 2015

As autoridades paulistas estão dispostas a provar que o trabalho de despoluição do rio Tietê tem surtido efeito. Na última terça-feira, foi anunciado que em 2015 o rio não terá mais o odor ruim e deve até mesmo abrigar algumas espécies de peixes.

As autoridades paulistas estão dispostas a provar que o trabalho de despoluição do rio Tietê tem surtido efeito. Na última terça-feira (18), o governador Geraldo Alckmin anunciou que em 2015 o rio não terá mais o odor ruim e deve até mesmo abrigar algumas espécies de peixes.

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O resultado é esperado após a conclusão da terceira fase do projeto Tietê, que custou R$ 18 bilhões. No entanto, mesmo com a promessa de que haja vida marinha nos trechos em que atualmente o rio não possui oxigênio, a declaração do governador ainda é vista de maneira cética por especialistas.

Malu Ribeiro, coordenadora da Rede de Águas da Fundação SOS Mata Atlântica, explica que o único peixe que sobreviveria nas águas poluídas do rio, seria o caborja. A espécie não necessita do oxigênio da água para sobreviver, pois vai até a superfície para respirar. Segundo ela, os outros peixes que chegarem à área poluída do Tietê podem morrer.

O projeto inicial previa que a conclusão na despoluição do rio acontecesse em 2018, no entanto foi necessária a prorrogação até 2020. Além de limpar a sujeira que já está no Tietê, também é necessário expandir o sistema de coleta e tratamento de esgoto.

Atualmente, a Grande São Paulo possui 84% do esgoto produzido coletado, o tratamento ainda é menor, 70%. Até 2015, esses números devem subir para 87% e 84%, respectivamente, de acordo com informações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

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Na quarta fase do projeto está prevista a universalização, em que 100% do esgoto será coletado e tratado. Com informações da Folha.

Redação CicloVivo

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