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Patagônia Verde une turismo de natureza e cultura

Paulina Chamorro visitou a Patagônia chilena e conta sobre o mergulho intenso na paisagem e comunidades locais

Patagônia verde
Paulina com o passaporte especial da Rota dos Parques da Patagônia que visitantes recebem para carimbar a cada Parque Nacional que conhece. Fotos: Gabi di Bella

Por Paulina Chamorro

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A retomada do turismo em destinos de natureza pelo mundo busca por novos turistas. Pessoas que queiram experiencias mais intensas na natureza, que possam conhecer mais sobre meio ambiente e sobre a cultura local.

E este parece ser o foco e destino para a América do Sul. Quando tratamos de viagens na natureza, e falamos em ecoturismo, as comunidades participam e trazem algo fundamental: cultura.

Patagônia verde
Artesanato tipico chileno feito por Alexa Tampier. Fotos: Gabi Di Bella

No mês de maio, em pleno outono no hemisfério sul, tive o convite da Agência Nacional de Turismo do Chile, especificamente da região dos Lagos, para conhecer junto à fotografa Gabi di Bella a patagônia Verde.

Este é o início da Carretera Austral, uma estrada que vai de Puerto Monta é a cidade austral de Punta Arenas. É o início também da rota dos Parques da Patagonia, uma rota de 2,8 mil quilômetros, que envolve 17 Parques Nacionais do Chile.

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Patagônia verde
Parque Nacional Pumalín. Onde a historia inovadora de Rota unificando os parques começou. Foto: Gabi Di Bella

O projeto foi desenvolvido pela Fundação Rewilding Chile, com a CONAF (Corporação Nacional Florestal do Chile), a Sernatur (Serviço Nacional de Turismo) e outras entidades para impulsionar em conjunto um destino de conservação e turismo responsável e traz “uma visão integrada de conservação da patagônia chilena”.

Isso é o que diz o passaporte que recebemos para carimbar a cada Parque nacional visitado. Sem dúvida, um grande estímulo para visitar quilômetros e quilômetros de montanhas, vulcões nevados e florestas milenares.

patagônia verde
A Rota dos Parques da Patagonia do Chile em um outono nevado. São 2.800 quilômetros e 17 Parques Nacionais. Foto: Gabi Di Bella

E é nesta Patagonia Verde, conhecida assim por ter ecossistemas de altitude, com índices de chuva muito altos durante todo o ano, que pudemos conhecer um parque Nacional e duas comunidades especiais. E para nossa sorte, durante este período também tivemos uma boa nevada.

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Um dos pontos importantes do novo turismo na natureza pós pandemia é justamente estar integrado com as comunidades.  Na Rota dos Parques são 60 comunidades no total.

Na nossa rota de três dias, além de Chaitén na nossa chegada e Futaleufú, pudemos fazer um pequeno desvio para conhecer Palena e no final um almoço com o tradicional curanto, comida típica da região da Ilha de Chiloé, que está bem em frente da cidade de Chana, em Chaiten.

Patagônia verde
Curanto, prato típico das comunidades locais, preparado pela artesã e chef Alexa Tampier. Fotos: Gabi di Bella

A chef, Roxana Tampier, nos aguardava com este sabor que une o mar e a terra. Juntos, são cozinhados a carne de porco com mariscos. Na versão original e antiga, este cozido é feito em um buraco no solo. A nossa versão foi na panela mesmo. Roxana também é artesã.

Por Palena, o local da Patagonia Verde que tem mais neve, e que fica bem na divisa com a Argentina, desviamos um pouco da rota dos Parques. Estivemos no Rio Tigre e de lá, pela noite, um jantar com a comunidade.

Patagônia Verde
Árvores centenárias no Parque Nacional Pumalin. Fotos: Gabi di Bella

Finalizamos a visita no Parque Nacional Pumalín, onde começou toda a ideia de unificar os Parques Nacionais do Chile. Por aqui fizemos uma pequena trilha, chamada Ranita de Darwin. Passamos por um bosque que ainda guarda algumas árvores centenárias, como o alerce de quinhentos anos.

Para voltar para Puerto Montt, cidade que tem o aeroporto para Santiago, usamos uma pequena avioneta com um voo de apenas uma hora. Do alto, passamos pelos vulcões nevadas, avistamos as baias marinhas, as montanhas repletas de um verde perene.

Patagônia Verde
No Caminho a Futaleufú. Foto: Gabi Di Bella

Aproveitar os dias entre a natureza e convivendo com a cultura local, carimbando o passaporte a cada parada é uma experiência que pode ser vivida em qualquer época do ano.

Quem quiser saber mais sobre o destino Verde da Patagônia chilena pode acessar www.patagoniaverde.org ou seguir os perfis @patagonia_verde e @loslagos.travel no Instagram.

Patagônia verde
A Patagônia Verde vista do alto. Com seus vulcões, baías e florestas centenárias. Foto: Gabi Di Bella

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