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Curso “O que tem no nosso prato?” abre inscrições gratuitas

Em cinco aulas online e gratuitas, Formação Xepa Ativismo reforça luta pelo direito humano à alimentação segura e de qualidade para todos

xepa ativismo
Foto: Kalyani Akella | Unsplash

Em comemoração ao Dia Mundial da Alimentação, celebrado em 16 de outubro, a Xepa Cozinha e Ativismo – rede de ativismo alimentar da Mídia NINJA – lança o “2º Circuito de Formação Xepa Ativismo – O que tem no nosso prato?”. São cinco “aulões” online e gratuitos para abordar diversos aspectos da alimentação.

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A alimentação vai muito além da nutrição e envolve aspectos como saúde, cultura, meio ambiente e outras questões socioeconômicas. Neste curso, serão debatidas as contradições do sistema alimentar, com desigualdades sociais e exploração, que prioriza o lucro acima de tudo, vendo a alimentação apenas como uma fonte inesgotável de receitas.

Ministradas por professores e pesquisadores do tema, as aulas apresentam as vontades políticas e econômicas responsáveis pela comida do nosso prato.

agrotóxicos papinhas
Não existe, no Brasil, uma legislação própria para limitar a concentração de resíduos de agrotóxicos em alimentos infantis. | Foto: Phong Duong | Unsplash

As supostas escolhas alimentares versus a ingestão diária de agrotóxicos. Quanto de agrotóxicos está presente no feijão que consumimos diariamente? E no tomate e no pimentão? E no arroz básico de cada refeição? Por que as embalagens coloridas dos ultraprocessados dominam cada vez mais a geladeira e despensa? Quem é o que está por trás da comida que chega no meu, no seu, no nosso prato? É com o intuito de aprofundar nessas questões que a Xepa, juntamente com a Floresta Ativista, realizam o Circuito de Formação Xepa Ativismo – O que tem no nosso prato?.

Para inscrever-se acesse aqui.

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Abaixo confira o cronograma das aulas:

1° aulão – 26/10

  • Horário: 19h00
  • Tema: Desigualdade no prato: as contradições do sistema alimentar mundial
  • Ministrante: Thiago Lima

2° aulão

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  • Data: 02/ 11
  • Horário: 19h00
  • Tema: A farra dos ultraprocessados – as interferências da indústria nas políticas de alimentação saudável no Brasil

3° aulão – 09/11

  • Horário:19h00
  • Tema: Sabor veneno – você come, bebe e respira agrotóxicos –
  • Ministrante: Fran Paula

4º aulão – 16/11

  • Horário: 19h00
  • Tema: A grande fome – os impactos das emergências climáticas na produção de alimentos
  • Ministrante: Ana Felicien

5° aulão – 20/11

  • Horário: 19h00
  • Tema: aulão extra – A comida brasileira e o mito da democracia racial
  • Ministrante: Rute Costa

Xepa Cozinha e Ativismo

A Xepa atua na luta pelo direito humano à alimentação segura e de qualidade para todos. Com o slogan “Comer é um direito e cozinhar é revolucionário.”, a Xepa Cozinha e Ativismo destaca pautas que abordam a fome como uma questão política. A rede produz conteúdos com temas como sistema alimentar, veganismo popular, agroecologia, agricultura familiar, reforma agrária, alimentação escolar e as contradições do sistema alimentar vigente hoje em nossa sociedade, principalmente em relação ao aumento do consumo de alimentos ultraprocessados.

Além de produzir conteúdo especializado, a Xepa une-se a diversas organizações da sociedade civil e movimentos sociais, como o Movimento Sem Terra, o Movimento dos Pequenos Agricultores, o Observatório da Alimentação Escolar, a Campanha Permanente contra os Agrotóxicos, a ANA Agroecologia, o Coletivo Banquetaço e a União Vegana de Ativismo, buscando promover uma alimentação saudável e sustentável para todos.

comida desperdiçada
Foto: Wikimedia Commons / Public Domain

Desde 2020, a Xepa está engajada em diversas frentes de ação, como a campanha “Gente é Pra Brilhar não Pra Morrer de Fome”, uma iniciativa em rede que distribui refeições para pessoas em situação de vulnerabilidade social em todo o país.

Também atua em mobilizações em defesa do Programa Nacional da Alimentação Escolar (PNAE) e da aprovação da Lei Assis de Carvalho (2020/2021), que previa orçamento emergencial para pequenos agricultores durante a pandemia de Covid-19. A organização está ainda ativamente engajada na luta contra a aprovação do “Pacote do Veneno”, um projeto de lei que visa flexibilizar a aprovação e a comercialização de agrotóxicos e que tramita no Senado Federal.