Casal troca apartamento em NY por mini casa em zona rural
Este casal de americanos mostra que a vida em uma casa menor pode ser muito mais leve e feliz
Este casal de americanos mostra que a vida em uma casa menor pode ser muito mais leve e feliz
Uma vida mais simples pode ser o caminho para uma vida mais leve e mais feliz. Trocar uma casa enorme cheia de cômodos e objetos, por uma casa menor e um estilo de vida mais minimalista traz mais tempo livre para momentos especiais e para o cuidado com uma rotina mais equilibrada, ao invés do cuidado com a casa e seus objetos.
Muita gente pensa que esta escolha também signifique abrir mão do conforto e de pequenos “luxos” que a vida moderno nos traz, mas o casal Leo e Shannon Honeywell mostra que isso não é verdade. Os dois vivem em uma mini casa que traz no seu projeto muitas ideias inteligentes e facilidades que o design agrega à rotina.
Os dois moravam de aluguel em um apartamento, no Brooklyn, e decidiram trocar a vida urbana por uma mini casa localizada em uma comunidade em Asheville, Carolina do Norte. Apesar de pequena, a nova casa traz uma série de vantagens, como mostra este vídeo da Tiny House Expedition.
“Nossa casa aqui tem 12 metros por 3 metros e é menor do que o antigo apartamento. Muitas pessoas perguntam como foi mudar para um espaço menor, mas na verdade, o nosso apartamento também era pequeno. O que mudou é que aqui as coisas são mais funcionais e ainda ganhamos um lindo espaço externo”, conta Shannon.
O projeto fio desenvolvido com a construtora especializada em mini casas Liberation Tiny Homes. O exterior revestido de cedro tem uma pérgula e um deck externo equipado com um conjunto de jantar para refeições ao ar livre com amigos e familiares.
Com um layout projetado de forma inteligente, o interior parece bastante espaçoso. A sala de estar tem um sofá em “L” e uma mesa dobrável muito usada para o café da manhã e outros momentos em família. Para otimizar o uso da televisão, o equipamento foi colocado em um trilho, que permite levar e montar a TV em qualquer posição. Para se exercitar, eles tem até uma esteira, que fica guardada embaixo do sofá, quando não está sendo usada.
O home office tem uma escrivaninha feita sob medida e um espaço para as pernas ficarem “penduradas” na cadeira adaptada, resolvendo o problema do pé direito mais baixo e da falta de espaço para a cabeça neste cômodo.
O telhado da casa também foi bem aproveitado. Com acesso por escadas, é possível subir ao topo e encontrar mais uma área externa, com móveis confortáveis.
A cozinha é bem iluminada e tem tudo o que o casal precisa: um fogão, um forno multifuncional, torradeira e fritadeira, uma pia estilo fazenda e torneira embutida, além de prateleiras abertas para pratos. Uma grande melhoria para o casal foi a inclusão de uma lava-louças, que não havia no antigo apartamento. Há também uma gaveta que esconde uma prateleira e é bastante funcional.
Do outro lado da cozinha, está armário azul escuro com uma geladeira inteligente, prateleiras abertas para temperos e a bancada embutida.
No banheiro, o espaço foi aproveitado para abrigar a máquina de lavar e secar roupas, a pia e a penteadeira. O destaque fica por conta da ducha que fica em um box com pé direito alto e bem iluminado. A iluminação natural é outro ponto forte da casa e chega aos cômodos atraves de clarabóias muito bem posicionadas.
As escadas integradas também funcionam como armários e levam até o quarto. Diferente do que acontece em outras mini casas, o pé direito do quarto é alto e é possível ficar em pé sem problemas, em um ambiente super confortável.
O quarto do casal dá acesso à outro quarto, usado no momento pelos dois cachorros e pelo gato da família. Mas Leo conta que no futuro este espaço pode ser aproveitado para um quarto de bebê.
No total, Leo e Shannon gastaram cerca de US$ 160 mil para construir a nova casa e pagam um aluguel de US$ 600 pelo terreno. Caso decidam se mudar, a casa ode ser transportada com facilidade.
“Entre as razões que nos levaram à esta mini casa está um modo de vida mais simples e a facilidade de nos locomovermos, com uma certa independência financeira. Assim, podemos realmente economizar para o nosso futuro e pensar sobre o que queremos fazer enquanto envelhecemos juntos”, conta Shannon.