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Skatistas se mobilizam para revitalizar praça em Santos

Depois de serem ignorados pela prefeitura de Santos, os skatistas da Praça dos Palmares realizaram uma reforma de revitalização no local, que não oferecia a infraestrutura necessária para a prática do esporte. As obras foram feitas com recursos própr

Depois de serem ignorados pela prefeitura de Santos, os skatistas da Praça dos Palmares realizaram uma reforma de revitalização no local, que não oferecia a infraestrutura necessária para a prática do esporte. As obras foram feitas com recursos próprios e com doações de verbas e materiais de construção.

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O principal objetivo da atuação comunitária foi melhorar as condições do local, deteriorado por obras mal executadas pela Prefeitura. De acordo com o skatista André Alberola, seria importante que os arquitetos e engenheiros entrassem em contato com os frequentadores da praça, verificando as necessidades dos praticantes de esportes. “É preciso acompanhamento dos skatistas, para utilizar o material correto e dispor os obstáculos”, informou Alberola, em declaração ao Catraca Livre.

Os erros começaram a ser corrigidos no final do ano passado e a praça foi reinaugurada em fevereiro deste ano, graças à mobilização de um grupo de 50 pessoas. Os skatistas informaram que foram angariados cerca de R$ 900 mais alguns dos materiais de construção utilizados na reforma, coordenada por um mestre de obras que também usa o skate na cidade litorânea.

Como a comunidade não tinha permissão para realizar as obras, o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) ameaçou demolir a Praça dos Palmares logo que assumiu o cargo, em janeiro. No entanto, a interrupção foi cancelada depois da inspeção de um engenheiro. “Sabíamos que era ilegal, foi um ato de desespero. Queríamos mostrar para a prefeitura que a Praça Palmares tem vida. Que existem pessoas que querem fazer as coisas acontecerem por ali”, justificou o skatista.

Mesmo com todos os esforços realizados pela comunidade para revitalizar a praça no bairro do Macuco, o chão ainda continua com buracos e desníveis, ameaçando a segurança dos praticantes do esporte. “O chão continua do mesmo jeito, impraticável e perigoso”, finalizou Alberola ao Catraca Livre.

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Redação CicloVivo