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Mais de 30% da economia global está ameaçada por mudanças climáticas

Estudo internacional considera os eventos climáticos extremos como fatores capazes de reduzir a produção nos próximos anos.

Mais de 60 países cuja produção econômica chega a 44 trilhões de dólares correm o risco de enfrentarem consequências diretamente relacionadas aos eventos climáticos extremos que irão ocorrer no planeta até 2025. Isso significa que uma fatia de 31% do PIB mundial será comprometida por enchentes, secas, nevascas e tempestades nos próximos anos.

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Os dados foram apurados pela Maplecroft, empresa de análise de riscos que produziu o estudo e fez sua divulgação na última quarta (30). De acordo com o Instituto Carbono Brasil, o Atlas de Risco de Mudanças Climáticas e Ambientais considera diversos fatores para avaliar a situação de cada país, como exposição aos fenômenos naturais e eventos extremos, infraestrutura, eficiência do governo, capacidade de adaptação das populações e segurança dos recursos.

As economias mais ameaçadas pelas mudanças climáticas figuram também entre as mais frágeis do mundo: o primeiro lugar é ocupado por Bangladesh, na Ásia. Na sequência, aparecem Guiné-Bissau, Serra Leoa, Haiti, Sudão do Sul, Nigéria, Congo, Camboja, Filipinas e Etiópia. Além destas nações, o estudo também classificou a China e a Índia, que têm muita relevância no cenário econômico.

O estudo também elencou os centros urbanos com menor e maior risco de passar por eventos climáticos extremos. Entre os mais seguros, aparecem Londres e Paris, e, entre os que possuem alto risco, destacam-se Guangzhou, Bancoc e Manila. O relatório mostra um preocupante cenário para todo o território da Nigéria, que é o sexto mais vulnerável e o país mais populoso do continente africano.

O Brasil não aparece entre as economias mais atingidas pelas mudanças climáticas, no entanto, é consenso que os eventos e fenômenos extremos interfiram no desempenho da economia do país – tanto na produção agrícola, como na produtividade dos trabalhadores de todos os setores.

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Redação CicloVivo