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Governo do Amapá quer investir em monitoramento da Amazônia

O Amapá está buscando alternativas para medir o desmatamento da Amazônia no estado. Os novos métodos seriam complementares aos dados coletados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que são prejudicados pela cobertura de nuvens.

O Amapá está buscando alternativas para medir o desmatamento da Amazônia no estado. Os novos métodos seriam complementares aos dados coletados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que são prejudicados pela cobertura de nuvens.

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O Instituto capta imagens por meio de satélites, desta forma é possível monitorar a Amazônia. O problema é que o ao longo do ano há uma intensa cobertura de nuvens no Amapá que dificulta a captação. Logo, o governo quer implementar novas tecnologias mais eficientes, ainda em 2012.

Os novos métodos de medição devem ajudar o Ministério do Meio Ambiente a combater os crimes ambientais no bioma. A solução apontada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente está no uso de radares, compra de imagens de satélites ópticos e na ajuda de Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants), que podem sobrevoar áreas florestais inacessíveis.

O Prodes, relatório anual de desmatamento, mostra que o Amapá perdeu 51 km² de floresta em 2011, mas uma vez que não há como analisar todas as áreas desmatadas, os números não podem representar a condição real do estado.

“Fazemos uma medição própria a cada dois anos. No último relatório, de 2009 e 2010, foi detectado desmate de 128 km². Porém, a maioria deles ocorreu em 2009, já que em 2010 também tivemos dificuldades em visualizar as áreas devido às nuvens", explica Cláudia Funi, coordenadora de geoprocessamento da Sema no Amapá.

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Os crimes ambientais têm aumentado em assentamentos extrativistas e nas áreas inacessíveis, portanto o desmatamento ilegal pode ocorrer livremente e sem punições. Levando em consideração estes fatos, os custos de monitoramento estimados em cerca de R$ 30 milhões serão bem investidos. O projeto ainda está em andamento, mas a previsão é que até o fim de 2012 os novos instrumentos já estejam funcionando. Com informações do G1.

Redação CicloVivo

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