Gelo no Ártico aumentou 50% em relação a 2012
Satélite da Agência Espacial Europeia encontrou 9.000 quilômetros cúbicos de mar de gelo, contra os 6.000 registrados ano passado.
Satélite da Agência Espacial Europeia encontrou 9.000 quilômetros cúbicos de mar de gelo, contra os 6.000 registrados ano passado.
Durante a temporada de outono no hemisfério norte, um satélite da Agência Espacial Europeia (ESA) monitorou o Oceano Ártico e detectou um aumento de 50% no volume de gelo marinho em relação ao ano passado. Chamado de Cryosat, o equipamento verificou que o mar de gelo do Ártico media cerca de 9.000 quilômetros cúbicos nos últimos meses de outono, contra os 6.000 quilômetros cúbicos registrados ano passado.
Embora a observação tenha revelado bons resultados em comparação ao ano anterior, a ESA destacou que os dados não indicam uma inversão da tendência do aquecimento global. Mesmo assim, o cenário é bem mais positivo do que na medição anterior, quando, devido a um degelo recorde, o gelo do Ártico registrou sua menor extensão desde quando tiveram início as observações.
Entre 1980 a 1989, o gelo marinho no Ártico nestes mesmos meses chegava a medir 20.000 quilômetros cúbicos. Naquela época, começavam a ganhar força os primeiros movimentos em nome do desenvolvimento sustentável, em meio à globalização excessiva e ao intenso processo de industrialização, sobretudo nos países em desenvolvimento.
De acordo com a INFO, o satélite CryoSat foi lançado em 2010 pela ESA, com o objetivo de obter informações sobre o gelo marinho no Oceano Ártico – como extensão, espessura e outras propriedades relacionadas a estas formações glaciares. A Agência Espacial Europeia vem desenvolvendo diversas importantes pesquisas na área de meio ambiente: recentemente, os cientistas da ESA descobriram que o terremoto que deu origem ao tsunami causador do acidente nuclear de Fukushima alterou a gravidade da Terra.
Redação CicloVivo