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Estiagem exige extremo controle no uso da água dos rios do Estado

DAEE desempenha importante papel sobre a utilização dos recursos, para que o desabastecimento não chegue às torneiras dos consumidores, às fábricas e ao campo.

Os técnicos do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) estão sempre atentos ao nível das águas, principalmente na época de estiagem. É que a falta de chuvas também pode trazer problemas, observadas a diversidade de usos e a grande necessidade do recurso para abastecimento público, industrial e irrigação agrícola.

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Para o DAEE, o inverno e a consequente falta de chuvas que acompanha a estação, exige uma gestão cuidadosa da vazão mínima das bacias hidrográficas. Afinal, se a estiagem for severa, o problema pode chegar até a torneira do consumidor, prejudicar a safra de alimentos e até mesmo a produção da indústria. O período mais crítico ocorre durante os meses de julho, agosto e setembro.

Na bacia dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, por exemplo – atendida pelo Sistema Cantareira que abastece grande parte da Região Metropolitana de São Paulo, Piracicaba e a Região Metropolitana de Campinas – o controle das comportas das represas para a liberação de água é minucioso, preservando-se a chamada “vazão mínima”. Os técnicos devem atentar para que não seja prejudicada a captação do recurso para as cidades que se abastecem do sistema.

Além disso, a bacia recebe alta demanda para irrigação na agricultura e ainda na utilização no processo de produção do vasto parque industrial instalado em toda a área. Dessa forma, o DAEE tem que estudar e controlar de forma criteriosa, inclusive, a cessão de outorgas para esses diversos usos, equilibrando a sua divisão e evitando colapsos nos vários fornecimentos.

Nas demais bacias do Estado, o Departamento dispõe, igualmente, dos mesmos mecanismos: pessoal treinado e tecnologia. As Salas de Situação, inauguradas na capital e em mais três municípios permitem, por meio de links, que os técnicos com atuação no segmento acessem vários mapas com dados de chuvas e nível dos rios, que lhes permitem acompanhar o comportamento dos cursos d’água, visando a manutenção de vazões mínimas para a dispersão de poluentes, abastecimento público, demandas agrícolas e todo o sistema de uso múltiplo dos recursos hídricos. Com informações do Departamento de Águas e Energia Elétrica.

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