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Ciclovia da Av. Paulista faz 1 ano com média de 2,1 mil ciclistas/dia

O crescimento de ciclistas pedalando em São Paulo foi superior a 200% entre 2014 e 2015.

Ciclovia na Avenida Paulista
Ciclovia na Avenida Paulista. Foto: Heloisa Ballarini | Secom

A ciclovia da Avenida Paulista, inaugurada em junho de 2015, é um dos principais símbolos de mobilidade alternativa na cidade de São Paulo. A faixa tem 2,7 quilômetros de extensão e recebe diariamente, em média, 2,1 mil ciclistas.

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Dados comparativos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) apontaram que, na média, o volume de ciclistas que passam pela Paulista no período do fim da tarde cresceu em quase dez vezes entre 2014 e 2015. Enquanto antes da ciclovia eram 169 ciclistas na avenida entre às 17 e 20 horas, após a inauguração, a média passou para 1.685. O crescimento foi o mesmo também no período da manhã, entre às sete e dez horas, de 85 em 2014 para 827 no ano passado.

Os dados da CET vão ao encontro do levantamento feito pela Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade) que aponta que, na Paulista, o volume de ciclistas, entre 6 às 20 horas, subiu de 733 em 2010 para 2.112 em setembro do ano passado. O número de ciclistas por hora triplicou, de acordo com o Ciclocidade, de 52,36 em 2010 para 150,86.

Um dado importante é que, segundo a associação, as mulheres, que eram apenas 4% dos ciclistas que circulavam na Paulista em 2010, agora são 14%. O volume de mulheres ciclistas na Paulista subiu de 27 para 298 por dia.

A cidade de São Paulo conta, atualmente, com 416,2 quilômetros de vias destinadas aos ciclistas. Em 14 trechos de ciclovias monitorados pela CET em toda a cidade, como a São João, Doutor Arnaldo, Vergueiro, Liberdade, Consolação e a própria Paulista, o crescimento de ciclistas foi superior a 200% entre 2014 e 2015.

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Um estudo feito pela Companhia apontou queda de 34% no número de mortes de ciclistas na capital paulista, na comparação de janeiro a dezembro de 2014 com o mesmo período do ano passado. Nos 12 meses de 2015 foram registradas 31 mortes, ante 47 casos fatais em 2014. Ou seja, apesar do aumento de ciclistas na cidade, 16 vidas foram poupadas por contada segurança oferecida pelas vias segregadas.

Da Prefeitura de São Paulo

 

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