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Centro de Pesquisa Marinha na Indonésia faz uso de energias renováveis

O Centro de Pesquisa Marinha, em Bali, utiliza energias renováveis locais para abastecer energeticamente toda a plataforma. Totalmente eficiente o local utiliza a energia das marés, do sol, dos ventos e recolhe água da chuva para uso doméstico.

O concurso de design internacional para um centro de pesquisa marinha, em Bali, na Indonésia deu a empresa Solus4 a oportunidade de estudar e interpretar arquitetonicamente a estrutura de um tsunami. A competição, co-patrocinada pela Arquitectum e pela Universitas Pelita Harapan da Indonésia, procurou responder à necessidade de investigação e preparação para um tsunami, em resposta à devastação causada pelo terremoto de 2004 no Oceano Índico. 

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O Centro de Pesquisa Marinha localiza-se fora da costa, paralelo Praia de Kuta, em Bali, porém está a cem metros da costa, permitindo que a maré gere correntes para atender às exigências de energia. Em consonância com a natureza o projeto destina-se a ser totalmente eficiente energeticamente e integra uma série de tecnologias de energias renováveis. Além da energia das marés, o plano prevê a utilização da energia solar passiva com uso de vidro de baixo emissividade e materiais de fibra de vidro de alta refletividade, ventilação natural e recolha de águas pluviais. 

Grandes painéis à base de vidro formam a pele – transparente e opaca como as células PV. Águas pluviais e sistemas de conversão de água salgada cuidam das necessidades de água doméstica do local. A água do mar mais profunda circula através da estrutura, para o resfriamento e controle da temperatura. 

A construção tem um formato que se assemelha aos padrões de uma onda de tsunami. Dentro de uma área de 2.500 m2, a estrutura possui laboratórios de pesquisa submarinos, auditório, quartos para os cientistas, piscinas de água salgada, bares e jardins aquáticos. 

O programa é composto por três formatos: públicos, semipúblicos e privados. Os espaços estão localizados acima e abaixo da água permitindo que os visitantes e os cientistas tirem vantagem da maravilhosa paisagem que cerca o projeto. 

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Maremotos, o tipo mais comum na Indonésia, com epicentro próximo às linhas de costa formam a base conceitual da proposta arquitetônica. Ele usa o padrão inicial elíptico e diagramas de seção transversal da onda de tsunami, um dos principais focos do centro de pesquisa e esforços de prevenção, como os geradores de morfologia e guias de organização programática. 

O projeto é esteticamente imponente e perfeitamente integrado ao seu ambiente aquático natural. O resultado é uma estrutura fluida com conexão imediata e direta com o exterior. O centro irá servir não somente como um ícone da arquitetura de Bali, mas também como um modelo internacional para a concepção moderna e sustentável com utilização de energias renováveis ​​locais. 

Redação CicloVivo

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