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Aquecimento global pode acabar com hóquei ao ar livre no Canadá

Pesquisadores alertam para o impacto que o aquecimento global pode causar na prática do hóquei sobre gelo, já que em 2050 as pistas de patinação ao ar livre podem não existir mais. Isso limitaria a prática do esporte mais famoso no Canadá.

Pesquisadores canadenses alertam para o impacto que o aquecimento global pode causar na prática do hóquei sobre gelo. Uma projeção mostra que em 2050 as pistas de patinação ao ar livre podem não existir mais. Isso limitaria a prática do esporte mais famoso no Canadá.

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As análises do trio de cientistas Nikolay Damyanov, Lawrence Mysal e Damon Matthews, das universidades de McGill e Concordia, foram feitas com base em dados sobre a temperatura desde 1950. Assim eles puderam comparar a sintonia entre o aquecimento global e a redução da temporada de patinação ao ar livre.

Segundo os especialistas, são necessários apenas três dias com temperaturas abaixo de -5ºC para que a pista fique coberta de gelo e seja iniciada a temporada de patinação ao ar livre. No entanto, com o passar dos anos esses dias são cada vez menos frequentes. Em declaração à agência AFP, o canadense Guillaume Bilodeau, disse que neste ano conseguiu ir à pista apenas oito vezes, enquanto nos anos anteriores era possível patinar ao menos duas vezes por semana. A baixa frequência deve-se ao fato de a camada de gelo ser muito fina e frágil.

Para os pesquisadores, a situação deve piorar ainda mais nos próximos anos e eles chegam a prever até mesmo a finalização total da patinação ao ar livre em algumas décadas. As cidades mais prejudicadas devem ser a Columbia Britânica e Alberta, localizadas ao oeste do país, além das cidades ao sul do Canadá.

Matthews lamenta um possível cenário em que o esporte preferido dos canadenses não poderá ser praticado ao ar livre por pessoas de todas as idades. Mesmo assim, para o cientista, o fator mais preocupante é a maneira como as questões climáticas têm sido ignoradas e existem “entraves aos esforços internacionais para reduzir as emissões de gases de efeito estufa”. Com informações da AFP.

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Redação CicloVivo