Engenheiro sueco aproveita calor humano para suprir energia em edifício
O calor do corpo não é uma fonte energética que normalmente vêm à mente quando se trata de baixar os custos de energia, mas o engenheiro Klas Johansson descobriu uma maneira de capturá-la e reduzir custos e os impactos ambientais.
Como os preços da energia estão subindo, as soluções criativas para reduzir os gastos e aproveitar os recursos disponíveis estão sendo explorados por várias empresas. Os engenheiros da Jernhusen, companhia imobiliária que detém a Estação Central de Estocolmo, descobriram uma nova maneira de capturar e usar o calor humano.
- Publicidade -
O plano consiste em capturar a energia gerada pelo calor dos corpos por meio de receptores instalados por toda a movimentada estação. Os engenheiros utilizam trocadores de calor no sistema de ventilação, para transferir o excesso de calor corporal para a água e depois bombeá-la para um prédio de escritórios anexados à estação fornecendo-lhe um aquecimento eficaz e ambientalmente correto.
A Estação Central na Suécia é a maior e mais movimentada estação ferroviária da Europa setentrional com quase 250 mil passageiros por dia. Todos os corpos em movimento geram calor excessivo no edifício, apesar do clima frio. O processo pode reduzir o custo energético do edifício em até 25%.
"As pessoas agora estão começando a pensar sobre as redes de distribuição urbana de calor em todos os lugares", diz Doug King, um consultor especializado em inovação de design e desenvolvimento sustentável na construção civil.
"Esta é uma tecnologia antiga, que está sendo usada de uma maneira nova. A única diferença aqui é que temos compartilhado a energia entre dois edifícios diferentes ", diz Klas Johansson, que é um dos criadores do sistema e chefe de divisão ambiental da Jernhusen.
- Publicidade -
Esta solução criativa de Jernhusen nos lembra que há muitas fontes disponíveis de energia que podem reduzir os custos e reduzir os impactos ambientais.
A obra custará um bilhão de euros e tem conclusão prevista para junho de 2012.
Este site utiliza cookies e outras tecnologias para melhorar sua experiência. Ao continuar navegando, você aceita as condições de nossa Política de Privacidade