Fundador do Airbnb cria projetos de casas pré-fabricadas

Joe Gebbia, um dos fundadores do Airbnb, decidiu investir em outras frentes e criou uma empresa de casas contêiner pré-fabricadas, a Samara. O novo empreendimento começou com a atuação de Joe dentro do próprio Airbnb, quando incentivava proprietários cadastrados na plataforma a construírem pequenas casas de aluguel em seus quintais.

Foi então que surgiu a Samara, uma startup que funcionava como um estúdio de inovação dentro do Airbnb, dando suporte a novas construções e produtos que gerassem mudanças sociais. “Com a evolução do produto, chegou um momento em que fazia mais sentido ser uma empresa independente”, explica Gebbia.

A novidade é que agora a empresa se tornou independente e vai se dedicar a construir casas com emissões zero que podem ser alugadas para terceiros ou funcionar como um escritório ou espaço independente para as famílias. As “casas de quintal” ficaram conhecidas como unidades residenciais acessórias, ou ADUs (sigla em inglês), e se mostraram um bom investimento.

O primeiro projeto desenvolvido por Joe e sua equipe foi um estúdio chamada Backyard. Na sequência, um projeto um pouco maior, de uma casa com 1 dormitório foi lançado e as duas opções já estão disponíveis para moradores da Califórnia.

O estúdio tem 40m² e a casinha de um quarto 51m². Os dois projetos já vem com painéis solares que podem gerar mais eletricidade do que as casas consomem. “Nosso primeiro passo para a produção de energia sustentável é não usar demais. Então, primeiro, nós pensamos em um projeto hermético”, Mike McNamara, CEO e co-fundador da empresa.

Segundo a empresa, consome menos da metade da energia de uma casa padrão de tamanho equivalente. Além dos painéis fotovoltaicos que alimentam os aparelhos elétricos das casas pré-fabricadas, uma segunda linha opcional de painéis solares pode produzir energia extra para a casa principal, ajudando os proprietários a economizarem dinheiro.

Outro diferencial oferecido pela Samara é a responsabilidade por todo o processo de construção, incluindo levantamento e licenciamento. “Decidimos remover esse atrito ao projetar toda a experiência do cliente e achamos que isso pode criar muito mais demanda“, aposta McNamara.

O projeto tem valor inicial de US$ 289 mil e inclui o gerenciamento completo da obra, o processo de licenciamento e autorizações junto aos órgãos públicos, a preparação do local e instalação da fundação, valas e conexões de utilitários, transporte do contêiner e operação do do guindaste, instalação de escadas e decks, finalização e limpeza.

Para mais informações, acesse www.samara.com.