- Publicidade -

Brasil se compromete com redução nas emissões de gases de efeito estufa

Em seu discurso durante a COP17 a ministra brasileira do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, informou que o Brasil está disposto a aderir às metas obrigatórias de redução nas emissões de gases de efeito estufa, a partir de 2020.

Em seu discurso durante a Conferência Climática da ONU, COP17, a ministra brasileira do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, informou que o Brasil está disposto a aderir às metas obrigatórias de redução nas emissões de gases de efeito estufa, a partir de 2020.

- Publicidade -

O compromisso também se reflete no interesse brasileiro em apoiar a prorrogação do Protocolo de Kyoto, que é o acordo atual mais abrangente para a mitigação das mudanças climáticas. Como o protocolo expira oficialmente em 2012, ele é um dos grandes temas da conferência que se encerra nesta sexta-feira (9).

Os países europeus são os mais favoráveis à continuidade de Kyoto. Mesmo assim, cobra-se mais esforços dos países em desenvolvimento e ainda espera-se que EUA e China, os maiores poluidores do mundo, assinem o acordo e comprometam-se com as diretrizes de redução nas emissões de gases de efeito estufa.

Para os europeus, é necessário que haja a renovação de Kyoto, para que a partir daí seja projetado um novo acordo mais abrangente e que vigore para todos os países em 2020. O discurso foi reforçado pela ministra brasileira. “Por isso se todos, repito, todos trabalharmos juntos poderemos negociar o mais cedo possível um novo instrumento legalmente vinculante sobre a Convenção baseado nas recomendações da ciência que inclua todos os países para o período imediatamente pós 2020. Esta é a nossa ambição. Este é o nosso objetivo”, declarou Izabella.

Em resposta às pressões a que vem sofrendo, o representante norte-americano nas negociações da COP 17, Todd Stern, informou que os EUA não são contra as negociações e que até concordam com as sugestões provenientes da União Europeia. O próximo desafio então é conseguir negociar com China e Índia, para que a prorrogação de Kyoto se efetive. Com informações do Estadão.

- Publicidade -

Redação CicloVivo