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Corredor agroecológico revitaliza margens de rio em BH

As atividades de implementação do projeto contemplam seis trechos, que juntos somam mais de 8,5 quilômetros.

Ressignificar o espaço urbano com ações de convívio, cultura e lazer, promovendo a produção e o consumo de alimentos saudáveis e a agrobiodiversidade, embasados em princípios e práticas agroecológicas. Esse é o objetivo do Corredor Agroecológico Arrudas, projeto da Prefeitura de Belo Horizonte, em Minas Gerais, que está sendo executado há um mês e que compõe o Programa Cidade Inteligente.

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As atividades de implementação do projeto contemplam seis trechos, que juntos somam mais de 8,5 quilômetros, e ligam o Parque Municipal ao Centro de Vivência Agroecológica, no bairro Taquaril, às margens do Rio Arrudas.

Entre as ações já realizadas, estão o plantio de árvores no talude do Rio Arrudas e a revitalização de um trecho de ciclofaixa, que vai da avenida do Contorno até a avenida Silviano Brandão. Outra intervenção entregue é a conexão entre a ciclofaixa da avenida dos Andradas com a que se inicia na rua Piauí, para dar mais segurança a ciclistas e pedestres.

Até outubro, diversas intervenções serão realizadas, como a implantação de sistemas agroflorestais, hortas comunitárias, jardins produtivos, espirais de plantas medicinais, plantio de árvores frutíferas e compostagem orgânica, que poderão ser utilizados pela população. Além dessas ações, estão previstas a instalação de ciclofaixas e ciclovias cobrindo toda a extensão do corredor, e inovações como urbanismo tático, jardins de chuva e a instalação de banheiros secos públicos, cujos resíduos serão compostados e utilizados como adubo na recuperação do talude do rio.

Conscientização sobre agroecologia

Em todo o trecho do Corredor, serão instaladas estações educativas e produtivas, para orientar o público sobre agroecologia, alimentação saudável e sustentabilidade. “A ideia é que a gente tenha intervenções permanentes, mas também que seja um espaço que acolha atividades gastronômicas, feiras, atividades de saúde, atividades de cultura, uma agenda itinerante, integrada com os setores públicos e privados, que se modifica de acordo com a demanda da cidade”, informa Darklane Rodrigues, subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional da SMASAC.

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A professora Amanda Rocha pedala pela cidade ao lado de seu filho, Francisco Rocha Arnoni, de sete anos. Ela destaca que projetos que propõem novas soluções para as demandas das grandes cidades, envolvendo as crianças através da educação, trazem esperança. “Conscientizar crianças e jovens para a questão ambiental e para a prática de novas formas de conviver com o meio ambiente é uma questão muito importante. Sempre que possível, levo meu filho para circular pela cidade. Espaços seguros e lúdicos são essenciais para que possamos vivenciar a cidade de maneira completa”, ressalta.

Daniela Adil, diretora de Fomento à Agricultura Familiar, Agricultura Urbana e Abastecimento da SMASAC, ressalta que o projeto busca dialogar com diferentes questões urbanas. “Diversas áreas da administração pública e da sociedade civil têm se engajado para pensar a cidade através da agroecologia. São discutidas a importância da agroecologia e da adoção de uma alimentação saudável, além de mostrar que é possível produzir alimentos em áreas urbanas”, pontua.

As informações são da Prefeitura de Belo Horizonte

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