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Secretário de Transportes acredita que São Paulo pode ter mil km de ciclovias

Jilmar Tatto comparou o projeto da capital paulista com importantes cidades europeias, como Amsterdã e Berlim.

“A cidade de São Paulo vem sendo referência no trato da mobilidade urbana”. É com essa frase que o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, abre o artigo escrito por ele mesmo e publicado pela Uol na última segunda-feira (15). O texto traz referência às mudanças recentemente aplicadas na estrutura cicloviária e no transporte coletivo, comparando o projeto da capital paulista com importantes cidades europeias, como Amsterdã e Berlim.

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A atual gestão paulistana, comandada pelo prefeito Fernando Haddad, tem buscado “um novo patamar de democratização do uso dos espaços”, segundo Tatto. O secretário também lembra que a bicicleta é um meio de transporte muito usado em outras grandes cidades. Tóquio, por exemplo, tem 25% dos trajetos feitos por meio de bikes, enquanto em São Paulo, eles não chegam a 1%.

No que depender do novo plano cicloviário essa estagnação deve ficar para trás. “Estamos estimulando uma opção moderna de locomoção que preserva o meio ambiente, por não ser emissora de gases nem de ruídos, e que contribui decisivamente para a saúde das pessoas”, escreveu o secretário. Apesar de a prefeitura se comprometer com a entrega de 400 quilômetros de vias exclusivas até o final de 2016, Tatto acredita que o potencial da cidade é ainda maior e que “minimamente, o município comportaria mil quilômetros de ciclovias”, já que são 17 mil quilômetros de ruas.


Foto: Thaís Teisen/CicloVivo

Apesar de receber críticas e ter o planejamento das ciclovias questionado, o secretário de Transportes explica que as vias exclusivas não foram instaladas sem estudo prévio. “Nosso plano cicloviário foi apresentado, publicamente, em quatro de junho deste ano ao Conselho Municipal de Transporte e Trânsito. Antes disso, ainda março de 2013, já constava no Programa de Metas da Prefeitura”, informou.

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“Precisamos e começamos a voltar os olhos para essa parcela significativa da população que usa a bicicleta e que, agora, tende a aumentar”, justificou Tatto, em referência às 267 mil viagens feitas exclusivamente sobre bicicletas todos os dias na cidade de São Paulo.


Foto: Ivson Miranda

Para que a estrutura seja realmente mais eficiente e permita aos usuários se deslocarem com segurança, um dos princípios é facilitar a intermodalidade. Assim sendo, o projeto prevê a instalação de bicicletários em terminais de ônibus e estações de transferência, paraciclos e, até mesmo, a construção de ciclovias junto aos futuros 150 quilômetros de corredores de ônibus.

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Jilmar Tatto finaliza o texto falando sobre a democratização da cidade. “Devemos entender que os espaços públicos devem servir a todos, ser democráticos e dar preferência a quem não tem opção. Caso contrário, estaremos condenados ao círculo viciante do discurso que prega o bem comum, mas que, na realidade, apenas continua beneficiando minorias.”

Clique aqui para ler o artigo na íntegra.

Por Thaís Teisen – Redação CicloVivo