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Projeto científico deve prever impacto das mudanças climáticas na Amazônia

Cientistas brasileiros e estrangeiros estão desenvolvendo o projeto Amazalert pelo qual buscaram soluções para prever os riscos ambientais e o impacto das mudanças climáticas e o uso da terra na floresta amazônica.

Cientistas brasileiros e estrangeiros estão desenvolvendo o projeto Amazalert pelo qual buscaram soluções para prever os riscos ambientais e o impacto das mudanças climáticas e o uso da terra na floresta amazônica.

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O projeto é liderado pela Universidade de Wageningen, dos Países Baixos, e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Pelo menos 50 pesquisadores irão trabalhar na produção de modelos de projeção em três supercomputadores instalados em Cachoeira Paulista (SP), na França e no Reino Unido. O investimento será de 4,7 milhões de euros.

Segundo um dos coordenadores do projeto no Brasil, Celso Von Randow, as previsões serão baseadas nos padrões estipulados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). O programa irá supor como será a situação do planeta com o aumento das emissões de gases de efeito estufa e da temperatura em anos distintos.

Para Randow, é dever do Brasil frear o desmatamento da floresta conforme prometeu na COP 15, em Copenhague, na Dinamarca com a Política Nacional de Mudanças Climáticas. O projeto pode ser bem aproveitado no sentido de desenvolver tecnologias e ações preventivas.

Antes de elaborar os modelos, os pesquisadores pretendem entrevistar pessoas ligadas ao setor governamental, organizações ambientais e a própria população. Desta forma, será mais fácil coletar informações sobre quais as ações atuais estão ocorrendo para evitar a destruição da floresta, o que pode vir a ser realizado e qual o impacto para as pessoas que vivem no local.

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O Amazalert está sob comando de Carlos Nobre, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Os responsáveis pelo Amazalert se reunirão entre os dias 3 e 5 de outubro, em São José dos Campos (SP) para debater o projeto. Com informações do G1.

Redação CicloVivo

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