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Pesquisadores desenvolvem bateria que recarrega em 3 minutos

A bateria ainda pode durar até 20 anos, o que significa dez vezes mais do que os sistemas tradicionais.

Uma bateria que recarrega em apenas três minutos é a nova invenção de cientistas asiáticos. Há inclusive uma empresa interessada na tecnologia, que já está licenciando o produto. 

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Os estudiosos garantem que a capacidade de recarregamento é tão rápido que em somente dois minutos o protótipo recupera 70% de sua carga total. Alguns podem pensar que se o processo é tão veloz, sua vida útil não deve ser duradoura, mas os experimentos mostraram o contrário.

De acordo com as simulações, a bateria pode durar até 20 anos, o que significa dez vezes mais do que os sistemas tradicionais. Uma das possíveis aplicações comerciais do produto está na indústria automobilística.

“A autonomia dos carros elétricos poderá aumentar muito, recarregando a bateria em apenas cinco minutos, o que é comparável com o tempo necessário para uma bomba de gasolina encher o tanque de um carro atual”, afirmou o professor Chen Xiaodong, coordenador da equipe.


Foto: Divulgação

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Além disso, a bateria seria muito eficaz para smartphones, tendo o tempo de recarga reduzido e o tempo de vida útil da bateria prolongado – evitando a constante troca de aparelhos telefônicos.

Para se chegar a esta eficiência, os pesquisadores da Nanyang Technological University (NTU), em Cingapura, trocaram o grafite por um novo tipo de material em gel de dióxido de titânio, transformando-o em nanotubos – milhares de vezes mais fino que o cabelo humano, permitindo uma recarga mais rápida.

O dióxido de titânio é um material eficiente e de baixo custo, usado até em protetores solares pelo fato de conter propriedades que barram a radiação solar. Mas, seu uso ainda é muito polêmico do ponto de vista ambiental, uma vez que pode, entre outras coisas, contaminar mananciais.

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Apesar de não revelar o nome da empresa, a equipe afirma que uma companhia já está licenciando a tecnologia e já deve chegar ao mercado nos próximos dois anos. Detalhes sobre a bateria podem ser vistos neste estudo aqui.

Redação CicloVivo