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Norte-americanos descobrem espécie de ave marinha que já pode estar extinta

Uma nova espécie de ave foi descoberta nos Estados. Mas, o animal recém desvendado, já pode ter desaparecido do mapa para sempre, diz o estudo “A New Species of Shearwater (Puffinus) Recorded from Midway Atoll, Northwestern Hawaiian Islands”.

Uma nova espécie deave foi descoberta nos Estados. Mas, o animal recém desvendado, já pode ter desaparecido do mapa para sempre, diz o estudo A New Species of Shearwater (Puffinus) Recorded from Midway Atoll, Northwestern Hawaiian Islands.

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Cientistas em Washington, DC, identificaram uma pequena ave marinha, nomeada Bryan's shearwater (Puffinus bryani), a partir de um único espécime coletado em 1963, no Atol Midway, no noroeste das Ilhas havaianas. A probabilidade de que a ave seja classificada como uma nova espécie, levou os especialistas a uma análise de DNA recente para confirmar o fato.

A P. bryani, foi nomeada por Edwin Horace Bryan Jr., curador do museu Bishop Museum em Honolulu – e é a primeira espécie de ave nomeada nos Estados Unidos desde a descoberta do po'ouli, em 1974, encontrado em Maui, ilha havaiana.

A Bryan's shearwater é a menor ave das 21 espécies relacionadas, e também tem a mais longa e mais negra cauda, de acordo com o estudo de co-autoria de Rob Fleischer, diretor do Smithsonian Conservation Biology Institute's Center for Conservation and Evolutionary Genetics, em Washington, DC.

“A maioria das pessoas olhando para ele, dizem que todos têm a mesma aparência", disse Fleischer. "Mas para alguém que é treinado para ver essas diferenças, eles são impressionantes."

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Com apenas um espécime existente – outro P. bryani foi capturado temporariamente e fotografado em 1990. Esse fato comprova que os cientistas ainda sabem muito pouco sobre as aves marinhas de cor preta-e-branca.

O Atol Midway e as ilhas das proximidades têm sido amplamente pesquisados, por isso é pouco provável que uma população saudável de P. bryani tenha passado despercebida, conforme observado por Fleischer. Considerando isso, o pássaro pode ser extremamente raro ou mesmo extinto.

Mesmo assim, "as aves têm o hábito de esconder-se – são de vida longa, para que possam ficar em alto mar por um longo tempo", disse ele.

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Além do mais, os cientistas suspeitam que o P. bryani, se ele ainda existe, provavelmente se reproduz no Japão ou em outras partes do Pacífico e é apenas um residente temporário das ilhas havaianas. Os cientistas muitas vezes reúnem informações sobre as aves, pesquisando suas colônias de reprodução.

"É sempre bom adicionar novas espécies para colocar na lista", disse Fleischer, apesar de "agora você ter uma nova espécie para se preocupar, que parece ser muito rara". Ele ainda demonstrou sua preocupação com esta dificuldade em estudar a espécie, dizendo que esta "quando não podemos nem mesmo encontrar o pássaro para gerenciá-lo" não é uma situação boa. Com informações da National Geographic.

Redação CicloVivo

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