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Hyundai projeta carro movido a hidrogênio

Hyundai City Family Car 2020 é um plug-in híbrido, desenhado por Nicolas Stone, que utiliza tecnologias inovadoras. O carro usa um sistema de fotossíntese artificial para gerar hidrogênio, o combustível necessário.

O Hyundai City Family Car 2020 é um plug-in híbrido, desenhado por Nicolas Stone, com base em tecnologias inovadoras, recentemente desenvolvida no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). 

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O Hyundai 2020 é um carro familiar com emissão zero de gases de efeito estufa. Ele usa um sistema de fotossíntese artificial para gerar o hidrogênio combustível necessário e produz água e oxigênio como produto final. A luz é captada por células solares transparentes e incorporadas ao escudo exterior, que geram eletricidade. Além disso, o projeto permite otimização do espaço interior. 

Utilizando um novo modelo energético, o veículo usa a eletricidade para estimular um tanque de água central, dividindo a água em hidrogênio e oxigênio. O hidrogênio permanece guardado em tanques de reserva especiais, enquanto o oxigênio é expelido para o ar por exaustão. Com este modelo, o veículo funciona como uma planta, necessitando apenas sol e água para criar seu próprio combustível. 

As características especiais do design também incluem painéis em camadas, farol original, unidades de espelhos laterais e bancos que se deslocam para a área do painel dando maior visibilidade para o motorista durante a manobra. 

O modelo foi construído inteiramente na AliasStudio. Todo o projeto foi desenvolvido em 15 semanas, em cooperação com Chris Zarlinga, gerente de projeto da Hyundai e o diretor de projeto Joel Piaskowski, que supervisionou todo o conceito e execução. O modelo completo foi exibido em 2008 no North American International Auto Show, na Faculdade de Estudos Criativos (CCS). 

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"Dada a crise de energia do mundo atual, eu me propus a desenvolver um novo tipo de veículo, pedindo novas tecnologias de desenvolvimento de outras indústrias para fornecer uma solução alternativa ao veículo. A fonte desta tecnologia revolucionária não podia ser outra senão o MIT”, disse Stone. 

A descoberta fundamental foi feita pelo Professor Daniel Nocera, que descobriu um método de "fotossíntese artificial". A tecnologia usada pelo professor extrai hidrogênio da água, por catalisadores, e usa este hidrogênio como combustível. 

Embora o modelo inicial tenha sido alimentado por uma tomada de parede padrão, o processo foi concebido para funcionar fora da eletricidade, utilizando somente a energia do sol. Também é importante notar que esse processo, só produz oxigênio como um bi-produto. Isso significa que um veículo movido por esse método, além de ter zero emissões nocivas, reconstituiria o ar (ou a cabine interior) com oxigênio puro e limpo.

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A segunda tecnologia do MIT foi criada por três sêniors que desenvolveram um novo tipo de concentrador solar que melhora a eficiência dos atuais painéis solares e pode funcionar como uma peça autônoma, trazendo uma estética completamente nova. Estes novos painéis solares são pedaços de vidro/plástico transparentes com um corante orgânico especial, que permite que a luz seja redirecionada para as bordas do painel, onde pequenos receptores solares geraram eletricidade. Segundo pesquisas, estes novos painéis são muito mais baratos de serem produzidos e também podem ser até 40% mais eficientes que a tecnologia solar padrão.

Todo o carro é coberto por este material. Para manter a privacidade dos passageiros, os painéis de vidro foram projetados para parecer como se eles se cruzassem com os painéis da carroceria. Isso também cria uma sensação de profundidade na superfície. 

As luzes traseiras ficam na borda da "manga de vidro" que compõe o exterior, de modo que a luz do freio parece ser emitida a partir das bordas de vidro. 

Embora os painéis solares usem corantes altamente saturados, esta cor não pode ser usada em todo o exterior porque isso poderia desorientar o motorista. Para resolver este problema, o material usado tem três tons diferentes (claro, esfumaçado e colorido) e são colocados estrategicamente em torno do veículo, a fim de maximizar a visibilidade do motorista. Para quebrar o estigma de carros pequenos na América do Norte, os projetistas usaram linhas na lateral do veículo para alongar e proporcionar uma postura atlética.

Os bancos cercam o console central  que esconde o tanque de água. Aproveitando-se desta água o porta-copos pode ser preenchido com água quente ou fria para manter a temperatura das bebidas. O interior do carro também foi projetado com uma abordagem minimalista para manter o espaço aberto e arejado. 

Redação CicloVivo

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