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Cetesb comprova que água dos rios da Grande São Paulo permanece ruim

A qualidade da água dos rios, córregos e represas da Grande São Paulo permanece em situação crítica. Os dados da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) provam que nenhuma melhora pôde ser percebida em cinco anos.

A qualidade da água dos rios, córregos e represas da Grande São Paulo permanece em situação crítica. Os dados da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) provam que nenhuma melhora pôde ser percebida em cinco anos.

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O aumento nos índices de coleta e tratamento de esgoto ainda não foi suficiente para contornar o grave problema de poluição dos mananciais. O jornal O Estado de S. Paulo verificou, nos números da Cetesb, que 65% dos 40 pontos monitorados na bacia, entre 2005 e 2010, continuam com qualidade ruim ou não apresentam melhoria.

Levando em consideração dados históricos, a Cetesb afirma que destes 40 pontos avaliados, apenas dois demonstraram uma tendência de melhora nos últimos anos, enquanto o restante segue na mesma situação.

Na Bacia do Tietê apenas quatro pontos monitorados apresentam sinais de melhora. "Isso mostra que a coisa está tão ruim que, mesmo reduzindo um pouco a carga poluidora, o Tietê continua com uma condição não tão boa. Por mais que tenha sido investido em tratamento de esgoto, o rio ainda não mostra melhoras", afirma Nelson Menegon, gerente da divisão de Águas Superficiais da Cetesb.

Ainda assim, o Rio Tietê perde o título de pior indicador para o Tamanduateí que, na altura da Avenida Santos Dumont, no Bom Retiro, apresenta Índice de Qualidade das Águas (IQA) de 14 em uma escala de um a cem.

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Percebe-se então que os índices de tratamento de esgoto precisam ser ampliados com urgência. Atualmente, apenas 70% do esgoto gerado nos municípios atendidos pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) é tratado, mas a meta é que em 2016 este número suba para 84% e, finalmente, em  2018 seja de 100%.

O assistente executivo da Presidência da Sabesp, Dante Ragazzi Pauli, acredita que só isso não basta. "Conforme o tratamento de esgoto avança, o peso da chamada carga difusa na poluição dos rios fica maior", explica ele. Esta carga representa outros poluentes, como por exemplo, o lixo que cai nos cursos d'água e a poluição do ar que desce com a chuva. "Cerca de 30% da carga poluidora vem dessas fontes difusas. É preciso um esforço conjunto para controlá-las", completa Pauli. Com informações de O Estado de S. Paulo.

Redação CicloVivo

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