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Aquecimento global pode transformar Nova York em Veneza da América

Representadas não só nos filmes de ficção, mas também na vida real, as catástrofes que atingem Nova York são cada vez mais comuns devido aos efeitos do aquecimento global. Pesquisadores estimam que, em 2100, Manhattan pode ser a Veneza da América.

Representadas não só nos filmes de ficção, mas também na vida real, as catástrofes que atingem Nova York são cada vez mais comuns devido aos efeitos do aquecimento global. Pesquisadores estimam que, em 2100, Manhattan pode ser a Veneza da América.

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Em menos de cem anos, gôndolas podem substituir os táxis amarelos na megalópole norte-americana. Desde a passagem do furacão Katrina, estudos vêm sendo desenvolvidos e comprovando que as mudanças climáticas podem causar inundações permanentes em Manhattan. Depois da passagem do furacão Sandy, pesquisadores da usina de ideias Climate Central estimam que, até o final do século, a parte baixa de Manhattan pode ficar debaixo d’água.

As autoridades americanas, que já consideram “inevitáveis” os efeitos do aquecimento global, buscam soluções para enfrentar as próximas catástrofes e reduzir os prejuízos causados por elas. Muitos especialistas acreditam que a construção de barragens pode evitar inundações devastadoras sem alterar a rotina da cidade. O sistema permite o fluxo de embarcações no porto da cidade e impede o alagamento das ruas e do metrô.  

A válvula de escape foi baseada nas barragens instaladas na Holanda e na Inglaterra, e sua construção vai acabar saindo cara para a cidade. Para viabilizar as soluções, há três anos, as autoridades de Nova York contrataram um pesquisador da Universidade de Amsterdã, que estimou que os gastos da obra pudessem chegar até 17 bilhões de dólares.

Ao longo do último século, a água cobriu dez centímetros da parte baixa de Manhattan. Com a passagem do furacão Sandy no final de outubro, o rio Hudson ficou aproximadamente quatro metros mais alto, deixando inundadas as ruas, os estabelecimentos e o metrô da Big Apple.

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Desde 1900, a cidade de Veneza afundou 13 centímetros. Estudos comprovam que, a cada ano, a água sobe 0,4 milímetros. No início deste mês, as chuvas na Itália fizeram com que o nível da água na cidade italiana subisse para 1,49 metros, o sexto mais alto registrado desde 1872, quando iniciaram-se as medições de submersão. Com informações da INFO.

Redação CicloVivo

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