Mais de 280 mil espécies marinhas foram caçadas ilegalmente para o consumo asiático
A demanda por órgãos de peixes e tubarões no mercado asiático, especialmente na China, tem sido apontada como a responsável pela matança ilegal de 280 mil espécies marinhas na costa brasileira.
A demanda por órgãos de peixes e tubarões no mercado asiático, especialmente na China, tem sido apontada como a responsável pela matança ilegal de 280 mil espécies marinhas na costa brasileira. É o que apontam os cálculos da ONG Instituto de Justiça Ambiental, baseados em relatórios de infração e apreensões do Ibama no Pará.
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O instituto pede indenização de R$1,4 bilhão pelos danos ambientais “irreversíveis e incontáveis” na costa paraense. Ainda assim, segundo a ONG, o valor deve subir à medida que apresentarem pareceres técnicos sobre todos os ecossistemas prejudicados.
Foram capturados ilegalmente, pelo menos, 25 toneladas de barbatanas de tubarão e bexigas natatórias de animais não identificados.
Em maio, agentes do Ibama no Pará conduziram uma batida e apreenderam, de uma única empresa, 3,3 toneladas de barbatana de tubarão e mais de duas toneladas de bexiga natatória de outros peixes. De acordo com o Ibama, as barbatanas seriam vendidas a R$65 o quilo, enquanto as bexigas natatórias custam de R$21 a R$81 o quilo.
Entre os animais abatidos estão espécies em risco de extinção, como o tubarão-grelha.
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"Nunca ouvimos nada parecido. O que é assustador é que provém de apenas uma empresa. Imaginem então as quantidades que escapam da fiscalização do Ibama/PA", disse o diretor do Instituto, Cristiano Pacheco, à BBC.
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