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4 maneiras de salvar os sobreviventes do tufão Haiyan

Com alguns cliques no computador, é possível fazer a diferença pelos desabrigados da tragédia ambiental mais cruel das Filipinas.

A arrasadora passagem do tufão Haiyan pelas Filipinas está causando a morte de milhares de pessoas, e diversos foram os estragos provocados pelo fenômeno natural – casas destruídas, escassez de alimentos, estradas bloqueadas, animais de estimação perdidos, entre outras preocupantes consequências. Mesmo estando do outro lado do mundo, os brasileiros podem fazer a diferença na vida de tantos sobreviventes.

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Parece muito distante a triste realidade enfrentada pela população filipina, mas, por meio de atitudes simples, é possível se engajar e lutar por um mundo melhor. O CicloVivo separou uma lista de ações inspiradoras que vêm sendo tomadas pela comunidade internacional em nome da vida das famílias atingidas pelo Haiyan:


Foto: Reprodução/Facebook

Doe alimentos
A ONU, por meio do Programa Alimentar Mundial, organiza uma campanha de doação de alimentos nos locais devastados pelo violento tufão. É possível contribuir estando em qualquer país do mundo, fazendo uma só doação ou diversas doações mensais de qualquer valor, que agregarão a verba necessária para a compra de alimentos a serem distribuídos à população.

A fome é um dos mais complexos desafios a serem enfrentados pelos sobreviventes do tufão, uma vez que, além de muitos estarem desabrigados – e, por isso terem perdido a comida que tinham em casa – o desastre comprometeu a cadeia de produção de alimentos, impactando no preço e no fornecimento da comida. A frente de trabalho pela segurança alimentar da ONU atua em várias zonas de risco no mundo, em vários países africanos, asiáticos, do Oriente Médio e da América Latina.

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Foto: Caroline Van Nespen/MSF

Financie medicamentos e ajuda médica
A ONG internacional Médicos sem Fronteiras (MSF) enviou profissionais às localidades mais afetadas pelo tufão, a fim de reduzir o número de vítimas fatais e lutar por melhores condições para os sobreviventes. As doações são utilizadas para a aplicação de vacinas contra tétano e curativos, transfusões de sangue, equipamentos cirúrgicos descartáveis, métodos de filtragem de água contaminada e outros processos de atendimento à população de risco.

De acordo com a página da MSF, a prioridade é tratar os feridos e garantir que as pessoas que precisam de cuidados adicionais sejam encaminhadas para instâncias mais especializadas. A equipe também vem providenciando água limpa, abrigo e itens de primeira necessidade, além de assistência psicológica – uma vez que é grande o índice de suicídio entre os sobreviventes desamparados no local.

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Foto: Reprodução/Facebook

Colabore com itens de higiene e outros suprimentos
A organização CARE Brasil, que atua no enfrentamento à pobreza em várias partes do mundo, possui uma equipe nas Filipinas e luta para angariar recursos para distribuir itens de primeira necessidade aos afetados pelo Haiyan. Os voluntários esperam ajudar cerca de 150 mil sobreviventes, mas ainda precisam de mais apoiadores – uma vez que o total angariado ultrapassa pouco mais de 900 reais. “A CARE está trabalhando rapidamente para prover abrigo, comida e água limpa. Além disso, pretendemos apoiar as famílias afetadas com a reconstrução a longo prazo”, dizem os representantes no site da ONG.

A Cruz Vermelha das Filipinas também aceita doações em sua página na web. O órgão luta pela sobrevivência da população, fornecendo atendimento médico, produtos de higiene e suprimentos básicos.


Foto: Amanda Truss /clash/Flickr

Ajude a resgatar animais perdidos
Um dos reflexos do desastre natural menos comentados pelas pessoas é a dispersão de muitos animais de estimação, que “sumiram do mapa” com a passagem do tufão Haiyan. A ONG Humane Society pede ajuda dos internautas para salvar os bichos perdidos nas ruínas de várias localidades filipinas, provendo água, ração, medicamentos e até cirurgias aos pets.

De acordo com relatos da população local e de equipes de voluntários, há nos escombros e desabamentos vários cães e gatos machucados, lutando pela sobrevivência em meio à falta de água e alimentos. Fora isso, perder os animais de estimação também abalou muitos dos sobreviventes, que seguem sem respostas sobre as condições de seus mascotes.

Por Gabriel Felix – Redação CicloVivo