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App iNaturalist documenta a biodiversidade. Foto: Scott Eklund/Red Box Pictures

Por Mauricio Abbade e Rafaela Bonilla

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As mudanças climáticas e o aquecimento global, por conta de atividades antrópicas, ameaçam a saúde humana, a agricultura e os ecossistemas. Pensando nisso, a Microsoft investiu 50 milhões de dólares em inteligência artificial voltada para iniciativas sustentáveis.

Focado em quatro áreas, o programa AI for Earth, pretende resolver os desafios ambientais utilizando a tecnologia. As áreas são estas: clima, água, agricultura e biodiversidade.

O presidente da Microsoft, Brad Smith, parece otimista com a iniciativa e vê a tecnologia como uma forma de mudança positiva para o meio ambiente. “Na Microsoft acreditamos que os avanços tecnológicos podem nos ajudar a entender melhor e abordar as questões ambientais que o nosso planeta enfrenta”, declarou Smith para a própria empresa no dia 11 de dezembro de 2017.

A companhia concedeu subsídios em mais de 10 países e tem feito parcerias com as universidades e organizações não governamentais para testar as possibilidades da inteligência artificial. A ideia é colaborar com esses grupos a desenvolver soluções utilizando a tecnologia IA e investirem em projetos promissores.

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Projetos em andamento

A divulgação científica tem se mostrado uma forma relevante na conservação ambiental. E, por conta disso, a empresa estadunidense lançou iNaturalist. “O poder da conservação é dado na mão de cada indivíduo”, diz a divulgação do projeto. Nessa plataforma, qualquer pessoa pode tirar foto de planta, animal ou fungo. Depois disso, é só fazer o upload da imagem no programa e, depois de um tempo, algum naturalista experiente irá identificar e verificar as espécies presentes naquela fotografia. Outro projeto é o WildMe. Ele segue a mesma lógica de fotos e identificação pelo sistema da ferramenta voltada para plantas e fungos, porém é destinado à vida animal. É a partir disso que informações que dizem a respeito de tamanho, migração, interação animal e movimentação individual podem ser computadas.

Já o projeto FarmBeats atua na área de agricultura. Trabalha em conjunto a fazendeiros para que uma maior produção sustentável seja uma realidade, já que a previsão para 2050 é que a demanda por comida aumente em 70%. Utiliza drones, balões de hélio e sensores debaixo da terra para a captação de dados. Com isso, os computadores são capazes de criar um mapa de calor que é enviado ao fazendeiro.

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Essas são algumas das aplicações do programa AI for Earth. Essa iniciativa simboliza o novo caminho na forma de utilizar a tecnologia e a inteligência artificial voltadas para questões ambientais.