Amazônia Mapping comemora 10 anos com edição especial

Festival gratuito leva shows, performances, video mapping e oficinas para Belém, nos dias 5 e 6 de agosto

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Foto: Divulgação | Amazônia Mapping

O Festival Amazônia Mapping vai comemorar 10 anos de história com uma edição especial em Belém, no Museu do Estado do Pará. O evento pioneiro é um dos maiores eventos de arte e tecnologia do Brasil e busca unir cultura e inovação. A programação inclui macro projeções mapeadas e oferece ao público uma ampla variedade de conteúdos, com artistas que que conectam artes visuais, tecnologia e a sua relação com o espaço urbano, tendo a Amazônia como principal protagonista.

O festival Amazônia Mapping propõe o reconhecimento da cultura da Amazônia como potencializadora de debates sobre a importância da preservação do bioma e do respeito à diversidade cultural da região, em um momento em que as atenções se voltam para Belém, que será sede da COP-30, o mais importante evento internacional sobre o clima e que acontecerá em novembro de 2025.

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Foto: Divulgação | Amazônia Mapping

Com a proposta de trazer um novo olhar para a paisagem urbana, levando a arte para espaços inimagináveis e dialogando com o entorno e com histórias da cidade, a programação contará com shows inéditos, performances artísticas, projeções mapeadas de artistas nacionais e internacionais em lugares icônicos, além de oficinas formativas, fomentando a criatividade dos artistas e profissionais da área.

Em sua trajetória de 10 anos, o Amazônia Mapping, precursor entre os festivais de mapping do Brasil, movimentou o Pará: cerca de 200 artistas já passaram pelo festival, que alcançou durante esse tempo um público de mais de 50 mil pessoas, promovendo e fomentando encontros inéditos entre a arte e o público. Em 2020, realizou uma edição 100% online e foi o grande vencedor da categoria “Inovação: Música e Tecnologia”, importante prêmio da Semana Internacional de Música de São Paulo (SIM SP), a maior feira do mercado da música da América Latina.

Programação

Com curadoria de Roberta Carvalho, artista visual, diretora artística e idealizadora do Festival Amazônia Mapping, as apresentações de video mapping acontecerão do lado externo do museu, e contará com obras de Ailton Krenak, líder indígena e ambientalista, da maranhense Ge Viana, do duo paulistaVJ Suaveem colaboração comGlicéria Tupinambá, dos paraenses Nay Jinknss, Matheus Almeida, Moara Tupinambá, Astigma VJ, Evna Moura.

Dentro do museu também haverá sets de DJs convidados e projeções de desenhos feitos ao vivo (live painting digital), por artistas visuais da cidade. Essa ação é o resultado da oficina de Tagtool ministrada pelo artista Ygor Marotta, do duo VJ Suave.

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Imagem: Reprodução | Amazônia Mapping

Além das projeções mapeadas, em ambas as datas acontecerão shows inéditos, em diálogo com os artistas convidados. No dia 5, o grupo UAPI – Amazônia Percussiva abre o palco e convida o mestre da guitarrada Manoel Cordeiro e o artista multimídia Astigma VJ, para uma apresentação única. Na mesma noite, acontece o show especial Amazônia Pop – Aíla convida Felipe Cordeiro e Victor Xamã, com visuais de Roberta Carvalho, um encontro de vozes do Norte, levantando o público com a sonoridade pop amazônica.

Já no dia 6, a segunda noite do Festival, o Clube da Guitarrada recebe o grande Mestre Solano, dono da conhecida canção Americana, e promete muita lambada, cumbia e sons latinos. “O festival apresenta uma Amazônia que quebra estereótipos, é uma Amazônia que é floresta, que é cidade, urbana, periférica, tecnológica e ancestral ao mesmo tempo. Os shows foram pensados a partir desse ponto de partida , valorizando artistas do norte e promovendo esse encontro entre diferentes estilos. A música brasileira nasce nas bordas do país”, diz Aíla, cantora e diretora artística do projeto.

Novas edições ainda em 2023

Além de Belém, o festival desembarca no dia 30 de setembro em Alter do Chão, na Paróquia Nossa Senhora da Saúde. “Após 10 anos de atuação, o Festival Amazônia Mapping continua a ecoar seu papel para a Amazônia e transformar a ocupação de espaços históricos, desta vez, não será diferente, esperamos que cada vez mais as pessoas adentrem a Amazônia para além do que conhecem”, destaca Roberta Carvalho.

Realizado pelo Ministério da Cultura e Governo Federal com idealização e produção da 11:11 ARTE, o projeto tem patrocínio da Heineken e Instituto Cultural Vale, através da Lei de Incentivo à Cultura (Rouanet), da Oi, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (Semear) via Fundação Cultural do Pará e Governo do Estado do Pará.

Para mais informações, acesse Festival Amazônia Mapping.

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Imagem: Reprodução | Amazônia Mapping

Festival Amazônia Mapping – Belém

  • Data: 5 e 6 de agosto
  • Horário: a partir das 19h
  • Local: Museu do Estado do Pará
  • Endereço: Praça Dom Pedro II, s/n – Cidade Velha, Belém – Pará

Festival Amazônia Mapping – Alter do Chão

  • Data: 30 de setembro
  • Horário: a partir das 19h
  • Local: Paróquia Nossa Senhora da Saúde
  • Endereço: R. Turiano Meira, 530 – Alter do Chão, Santarém – Pará, 68109-000

Atividades formativas – Belém: Oficinas

  • Inscrições: Gratuitas, no site. Limitado a quantidade de vagas disponíveis.
  • Datas: 3 e 4 de agosto de 2023
Oficina 1 : Introdução à arte digital com Inteligência Artificial com microdosys e Ilumina Chebel
  • Horário: 14h às 18h
  • Carga horária: 8h
Oficina 2: Desenho e Animação em Tempo Real com VJ Suave
  • Horário: 19h às 21h
  • Carga horária: 4h