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Vídeo acusa McDonald’s de torturar frangos e galinhas

Ativistas canadenses gravaram vídeo para denunciar os possíveis produtores de ovos da rede de fast-food.

Com uma câmera escondida, um grupo de ativistas canadenses flagrou os maus tratos a que galinhas, frangos e pintinhos são submetidos em fazendas de produção de ovos, que, provavelmente, fornecem recursos ao McDonald’s. A rede de fast-food nega envolvimento com o criadouro, e tem sido alvo de mais um escândalo relacionado à exploração ao longo de sua cadeia produtiva.

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O vídeo foi gravado pela organização Mercy for Animals Canada, e chegou a ser transmitido por uma emissora de TV local. A denúncia mostra uma fazenda na província de Alberta, em que as aves são mantidas em más condições para serem torturadas, esmagadas e depositadas em sacos de lixo. O material também exibe galinhas mortas em processo de decomposição dentro das gaiolas, além de pintinhos sendo cobertos de fezes. Assista aqui:

“Os bichos estão amontoados nas gaiolas, sem ter espaço nem ao menos para baterem suas asas. Eles não podem fazer nenhum movimento e nem assumirem seu comportamento natural”, declarou a diretora de operações do Mercy for Animals Canada, Stehpane Perrais, ao Huffington Post. “Depois de produzirem os ovos, estes animais passam a ser considerados inúteis pela indústria, e, aí, são abatidos”, precupou-se a ativista.

O grupo afirma que a filmagem foi realizada por um espião, e que a fazenda é fornecedora indireta de ovos para a rede de fast-food. No entanto, por meio de um comunicado, o McDonald’s alegou que não admite maus tratos com os animais em nenhuma de suas etapas de produção. “Nos preocupamos com o tratamento humano de animais, e acreditamos que eles devem estar livres de crueldade, abuso e negligência”, declarou.  

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No Brasil, o McDonald’s vem sendo pressionado para dar um fim ao uso de celas de gestação para porcas reprodutoras – prática cruel e já proibida em alguns países (saiba mais aqui). Em 2012, a rede de fast-food se comprometeu a abolir o método nos EUA, entretanto, a medida ainda é realizada no território brasileiro.

Redação CicloVivo

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