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“Precisamos fazer algo, todos os dias”, afirma ativista brasileira presa na Rússia

Em carta ao público, ativista agradece o apoio da população e pede que as pessoas façam sua parte na defesa ambiental

Presa há mais de um mês na Rússia, após um protesto pacífico contra a exploração de petróleo no Ártico, a ativista gaúcha do Greenpeace, Ana Paula Maciel, pediu para divulgar uma carta sua ao público. “Nem tenho palavras para agradecer a todas as pessoas que se importam e que clamam por nossa liberdade. Gostaria de agradecer especialmente o apoio do governo e do povo brasileiro que têm se mostrado incansáveis em seu suporte pela minha liberdade”, escreveu.

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Ana está entre os 28 ativistas e dois jornalistas que seguem em prisão preventiva na Rússia. Inicialmente, eles foram levados para a cidade de Murmansk, mas devem ser levados em breve para São Petersburgo.

A ativista foi formalmente acusada de vandalismo, juntamente com todos os outros detidos. E, apesar de comunicado oficial do comitê de investigação russo de que retiraria a acusação de pirataria, isso ainda não aconteceu.

Em contato direto apenas com advogados e diplomatas, os ativistas têm tido poucas chances de se comunicar com o mundo externo. Quando isso acontece, as comunicações com a família têm sido priorizadas.

Na carta, datada de 23 de outubro, a gaúcha não deixou de fora a mensagem pela defesa ambiental. “Nosso planeta, o que chamamos de casa, o único que conhecemos com vida, está em crise e precisamos fazer algo individualmente, todos os dias”, ela pede. “Nós todos e cada um de nós somos responsáveis pela mudança! (…) Promete que vai tentar. E eu vou saber que esse mês presa não foi em vão”.

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Veja a íntegra da carta abaixo:

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