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Bisfenol A pode prejudicar o cérebro de recém nascidos

Uma pesquisa realizada na Suécia revela que ratos recém nascidos expostos ao Bisfenol A apresentaram alterações no comportamento espontâneo e menor capacidade de se adaptarem a novos ambientes. Na fase adulta eles se tornaram hiperativos.

Segundo a pesquisa "Environmental toxin Bisphenol A can affect newborn brain" realizada na Suécia, a substância encontrada nas embalagens de plástico e nas latas pode também levar adultos a hiperatividade. 

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A pesquisa revelou que ratos recém nascidos expostos ao Bisfenol A (BPA) apresentaram alterações no comportamento espontâneo e menor capacidade de se adaptarem a novos ambientes. Na fase adulta eles se tornaram hiperativos. 

O bisfenol A é um polímero sintético utilizado na fabricação de certos plásticos e como revestimento interno de latas na forma de resina epóxi. Sua exposição já foi associada a problemas de saúde como diabetes, obesidade, infertilidade e câncer de mama e de próstata. 

Ratos com dez dias de vida receberam diferentes doses de BPA e tiveram sua capacidade de adaptação avaliada ao serem transferidos para uma nova gaiola igual a anterior e observados por uma hora.

Em humanos e mamíferos o cérebro tem sua fase mais ativa de desenvolvimento em um período limitado. Em humanos o tempo de desenvolvimento principal é dos sete meses de gestação até os dois primeiros anos de vida. Em ratos o período correspondente é durante terceira ou quarta semana depois do nascimento. 

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Ratos normais ficam muito ativos nos primeiros 20 minutos ao explorar o novo ambiente. O ritmo cai nos próximos 20 minutos e diminui ainda mais nos últimos 20. O rato então se acalma e dorme. 

“Em nossa pesquisa observamos que uma única exposição ao bisfenol A durante um curto tempo crítico do desenvolvimento do cérebro na fase pré natal causou alterações no comportamento espontâneo e uma menor adaptação a novos ambientes, além de hiperatividade entre os ratos jovens. Ao examiná-los na fase adulta constatamos que essas alterações persistiram, o que indica que o dano foi permanente,” explicou Henrik Viberg, do Departamento de Biologia em Organismos.  A pesquisa foi publicada na revista científica Toxicology.

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