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Arquiteta propõe modelo de construção sustentável para favelas do RJ

Na última quarta-feira (13), a arquiteta Alexandra Lichetnberg apresentou em evento pararelo à Rio+20 um projeto em que defende o uso de placas pré-fabricadas de fibras de vidro nas habitações sociais.

Na última quarta-feira (13), a arquiteta Alexandra Lichetnberg apresentou em evento pararelo à Rio+20 um projeto em que defende o uso de placas pré-fabricadas de fibras de vidro nas habitações sociais.

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Ela acredita que esta seja uma solução para reduzir o custo e o tempo na construção de casas em favelas do Rio de Janeiro. A ideia não é original, uma vez que o conceito foi desenvolvido pela Índia, mas ainda não foi aplicado ao Brasil.

Alexandra integra o projeto Rio Cidade Sustentável do Cebeds (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável) e já planeja a reforma e construção de novas casas nas favelas do Chapéu-Mangueira e Babilônia, na zona sul do Rio.

Nas duas favelas, de acordo com Alexandra, em cada construção de dez metros quadrados de parede são usados sete sacos de 50 kg de argamassa, dois de cimento, 880 kg de areia e 60 kg de cal. O uso das placas diminui o gasto com concreto e cal, reduzindo também o impacto ambiental.

"As pessoas constroem da maneira que podem e sabem. Acabam gastando mais material do que o necessário, comprometendo ainda assim a estrutura da construção", afirmou a arquiteta durante um painel sobre economia criativa verde no Humanidades 2012.

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Como as placas são leves, elas podem facilmente ser carregadas pelas ladeiras das comunidades. Outra vantagem é que elas são facilmente montadas e isso compensa a falta de qualificação técnica nesses locais. Além disso, a construção pode ser realizada rapidamente. A respeito disso, Alexandra destacou a demora em construir casas no Chapéu-Mangueira e Babilônia atualmente e afirma que o material daria mais agilidade ao processo.

Segundo a arquiteta, o uso do material foi inspirado nos barcos a vela, que enfrentam ambientes extremos sem comprometer sua estrutura. Ela está realizando uma pesquisa de mercado para a empresa indiana DMS para analisar a viabilidade do produto no Brasil. Com informações da Folha.

Redação CicloVivo

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