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Aquecimento global influencia seca e fome na África, diz pesquisa

Um estudo realizado nos Estados Unidos mostrou que o aquecimento global tem influência direta na seca que atinge o Chifre da África. Segundo os especialistas, o aumento das temperaturas do Oceano Índico, reduz os níveis de precipitação no continente.

Um estudo realizado por pesquisadores norte-americanos da Universidade de Santa Bárbara, na Califórnia, mostrou que o aquecimento global tem influência direta na seca que atinge a região africana conhecida como Chifre da África. Segundo os especialistas, isso acontece graças ao aumento das temperaturas do Oceano Índico, que reduz os níveis de precipitação no continente.

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Em declaração do portal G1, Chris Funk, um dos pesquisadores do Serviço Geológico dos EUA (USGS), explica que é difícil atribuir um único fator causador das secas. Mesmo assim, está comprovado que as mudanças climáticas têm influência direta neste cenário, que neste ano e no ano passado apresentou uma das piores geadas já vistas no continente africano.

Somente em 2011, no período que vai de março a junho, foram registradas mortes de 15% a 30% dos rebanhos, aumentando assim o preço dos alimentos e a crise.

O resultado disso são 17,5 milhões de pessoas em situação de risco, nos cinco países que formam o Chifre da África: Somália, Djibouti, Quênia, Uganda e Etiópia. Os especialistas sugerem que ocorra uma mobilização mundial para que seja possível reverter esse quadro, já que as temperaturas globais tendem a continuar subindo e as nações afetadas ainda sofrem com outros problemas, principalmente de origem política.

Durante anos esses países africanos suportaram guerras civis, guerra ao terror, pirataria, entre outras coisas. Para o somali Abdi Samatar, professor da Universidade de Minessota, nos EUA, as pessoas se tornaram vulneráveis, por conta dessa situação política. Assim, “quando a seca chegou, elas já não tinham nada e ficaram famintas”, explica ele, em relação à fome que assola, em especial, a sua terra natal, a Somália.

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Tendo como exemplo a catástrofe ocorrida nos Estados Unidos, com o furacão Katrina, em Louisiana, e a maneira como o governo foi importante para a recuperação, o professor acredita que seja necessário ocorrer uma mobilização mundial para ajudar esse povo, principalmente no que diz respeito ao fim da pirataria e à formação de um estado que seja capaz de colocar fim ao terror. Com informações do G1.

Redação CicloVivo

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