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7 fatores da criação de peixes que podem prejudicar os seres humanos

O peixe é uma grande fonte de proteína na alimentação. Seu consumo é incentivado, pois é benéfico para a saúde. Mas, alguns fatores têm dizimado as espécies. Métodos de piscicultura não sustentável, por exemplo, vêm causando sérios danos.

O peixe é uma grande fonte de proteína na alimentação. Seu consumo é incentivado, pois é benéfico para a saúde. Mas, alguns fatores têm dizimado as espécies. Métodos de piscicultura não sustentável, por exemplo, vêm causando sérios danos.

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Para entender mais esta questão dos métodos atuais empregados na criação de peixes, o Huffington Post reuniu algumas informações sobre o assunto. O CicloVivo escolheu sete deles:

Produção

À medida que os estoques de peixes se esgotam dos oceanos, reforça-se a indústria da piscicultura, que já era praticada por povos milenares.

Mas, para que ela seja sustentável é preciso se atentar a alguns fatores, como explica o professor Doutor Newton Castagnolli, especialista em criação de peixes. “Escolher o local adequado, as espécies a serem criadas, a construção das instalações adequadas, fornecimento de ração alimentar adequada, higiene e controle de doenças, captação e tratamento da água”, afirma Castagnolli no artigo do site CPT

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Para se ter ideia, em 2006, os americanos comeram uma média de 16,5 quilos de peixe por pessoa, sendo superados apenas pelo Japão e pela China. Nesse mesmo ano, a criação de peixes representou 47% da oferta mundial de alimentos.

Poluição

Operações de larga escala de piscicultura forçam os peixes a viverem em ambientes pequenos e lotados. O excesso de resíduos de peixe e alimentos não consumidos polui as águas circundantes. Além disso, essas condições aumentam os riscos de doenças e infecções.

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Resíduos químicos

Muitos dos produtos químicos proibidos nos EUA ainda são utilizados em pisciculturas internacionais para o controle de parasitas. Devido à falta de regulamentação, esses produtos químicos fazem o seu caminho para a nossa mesa de jantar através da grande quantidade de peixe importados de outros países.

Redes abertas

Muitas fazendas de peixes operam com redes abertas. Estes sistemas são extremamente suscetíveis de serem rasgados por predadores a até mesmo durante tempestades. O perigo também é que o peixe escape e quando isso ocorre causam danos irreparáveis ​​aos ecossistemas locais, corrompendo conjuntos gênicos, competindo por fontes de alimento e territórios de criação e propagação de doenças.

Espécies carnívoras

Algumas espécies presentes do mar podem trazer prejuízos. Neste caso, a manutenção é muito elevada para a fazenda, o que exige muito mais alimentos do que produzem. No caso do salmão, por exemplo, são necessário muitos peixes menores para alimentá-lo.

Tilápia

A tilápia é um dos peixes mais ambientalmente amigável. Uma das razões para isso é que elas podem ser cultivadas em grandes tanques, em vez de piscinas exteriores, tornando-as muito mais acessíveis à aquicultura (produção de organismos aquáticos). Também existem espécies de tilápia herbívoras, que reduzem os custos da alimentação.

Carcinicultura

A carcinicultura é um das produções mais destrutivas da aquicultura. As florestas de mangue fornecem alimento e abrigo para incontáveis faunas e fornecem vários recursos para pessoas com condições mínimas que vivem em zonas costeiras e dependem delas para seu sustento diário. Entretanto, estes locais também são usados para cultivo de camarão. Nesta produção, frequentemente os manguezais são destruídos pelos criadores, a salinidade da água e do solo circundante se eleva, o que também arruína a terra para a agricultura.