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Todos os animais possuem papéis importantes para o equilíbrio da natureza. São eles que dispersam sementes e, portanto, plantam árvores, controlam populações de outras espécies e ainda produzem remédios para cura de muitas doenças, inclusive humanas. A função deles é primordial para a existência de outras espécies.

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Sabendo disso, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) selecionou algumas espécies que se destacam na natureza. Veja abaixo a lista na íntegra da importância delas para a manutenção e equilíbrio da biodiversidade:

Abelhas


Foto: ViktorCap /iStock

A polinização feita por abelhas contribui com a manutenção da diversidade de espécies na terra, sendo o fator mais importante para a existência da vegetação. O desaparecimento das abelhas levará à redução de várias espécies de plantas e animais e também dos serviços ambientais fornecidos por elas, como é o caso da polinização, que promove a diversidade das espécies de plantas. Acredita-se que as principais causas na redução de populações de abelhas sejam as mudanças climáticas, a grande quantidade de inseticida utilizado pela agricultura e o desmatamento.

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Anfíbios


Foto: Studio Annika/iStock

Os anfíbios são considerados bioindicadores, ou seja, eles conseguem prever alterações ambientais. A pele permeável e o ciclo de vida em ambiente aquático e terrestre são características que os tornam suscetíveis a alterações no ambiente, tanto físicas (umidade e temperatura, por exemplo) como químicas (poluição, por exemplo). A sensibilidade de algumas espécies permite dizer que o ambiente não vai bem quando deveriam estar presentes e não estão. Pensando assim, o declínio de tantas espécies de anfíbios parece mais grave. Mesmo em áreas em que o ambiente está aparentemente preservado, o desaparecimento de espécies de anfíbios nos diz que existe um problema.

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Antas


Foto: Ammit/iStock

A anta tem o hábito de procurar comida durante o fim de tarde, de noite e de madrugada. Durante o dia costuma descansar escondida na mata ou dentro d´água, local considerado como refúgio para elas. Em períodos de cheias, com a inundação das florestas, a anta mergulha atrás de frutos caídos das árvores. A principal predadora da anta adulta é a onça-pintada. Os jovens e filhotes também são presas das suçuaranas e jacarés. A anta, além de ser o maior mamífero terrestre da América do Sul, é considerada a jardineira de nossas florestas, por ser uma excelente dispersora de sementes, contribuindo dessa forma para a formação e manutenção da biodiversidade dos biomas brasileiros onde vive (Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal).

Cupins


Foto: Atelopus /iStock

Os cupins podem ser considerados espécie-chave devido a sua grande abundância e impacto no ambiente. Esses insetos capazes de digerir celulose servem de alimento para um grande número de organismos, e os seus ninhos, os cupinzeiros, servem de abrigo a um monte de animais de diversas espécies, incluindo invertebrados e vertebrados. São muito importantes para o solo, influenciando diretamente na sua estruturação e fertilidade. Os cupins ao construírem seus ninhos no solo fazem vãos e pequenos canais, permitindo com que os solos sejam aerados e drenados. A movimentação dos cupins faz com que haja maior circulação de partículas no solo. Por consequência, outras funções importantes seriam a de descompactação, a de manutenção da porosidade e distribuição de matéria orgânica. Ou seja, este grupo é muito importante tanto para a estruturação física quanto química do solo. Eles têm papel importante nos processos de decomposição, ciclagem de nutrientes, fixação de nitrogênio, fluxo do carbono, incorporação de matéria orgânica e condicionamento do solo.

Onças


Foto: LeonD/iStock

A onça-pintada exerce importante função ecológica para a manutenção do equilíbrio dos ambientes onde ocorre, principalmente por regular o tamanho das populações de suas espécies presas como, por exemplo, queixadas, capivaras e jacarés. É um animal que exige extensas áreas preservadas para sobreviver e se reproduzir. Dessa forma, a onça-pintada é considerada uma espécie guarda-chuva, pois suas exigências ecológicas englobam todas as exigências das demais espécies que ocorrem no seu ambiente. Ou seja, quando a onça estiver bem, outras espécies estarão bem também.

Peixes-boi


Foto: Naluphoto/iStock

No Brasil existem duas espécies de peixe-boi, uma que vive no ambiente marinho (em água salgada e estuários) e outra que vive nos rios (em água doce). Os peixes-bois fertilizam a água dos rios com os nutrientes encontrados em sua urina e fezes que serve de alimento para muitas larvas de peixes e fitoplânctons. Além disso, contribuem para o controle biológico de plantas aquáticas, regulando a sua multiplicação. A espécie marinha evita que algas se acumulem em um único local da costa e também as impedem de alcançar superfícies litorâneas e dificultar a vida marinha nesses locais.

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