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Morar perto de áreas verdes pode adicionar 2,5 anos à sua vida

Quer viver mais? Residir próximo a espaços verdes pode ser a resposta, segundo pesquisa

áreas verdes envelhecimento
Foto: cottonbro studio | Pexels

Cirurgias plásticas e cosméticos diversos fazem mil promessas de rejuvenescimento, mas a fonte da juventude pode estar na natureza. Um novo estudo da Universidade Northwestern, nos EUA, revela que ter acesso a parques e jardins comunitários no bairro pode retardar o envelhecimento biológico.

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Publicado na revista científica Science Advances, o estudo aponta um cálculo preciso: pessoas que vivem próximo de espaços verdes podem ser biologicamente 2,5 anos mais jovens, em média, do que aquelas que não moram perto de áreas verdes. Os benefícios dependem, no entanto, de uma exposição prolongada.

“Quando pensamos em manter-nos saudáveis à medida que envelhecemos, normalmente focamos em coisas como comer bem, fazer exercício e dormir o suficiente”, diz Kyeezu Kim, PhD, primeira autora do estudo e pós-doutoranda em Medicina Preventiva. “No entanto, a nossa investigação mostra que o ambiente em que vivemos, especificamente a nossa comunidade e o acesso a espaços verdes, também é importante para nos mantermos saudáveis”, completa.

árvores saúde vida
Foto: Mayra Rosa / CicloVivo

Este estudo é o primeiro a investigar o efeito da exposição de longo prazo (cerca de 20 anos de exposição) nos espaços verdes urbanos e no envelhecimento biológico, especificamente usando a idade epigenética (a medição da idade biológica, que pode ser diferente da idade cronológica) baseada na metilação do DNA.

A idade epigenética baseada na metilação do DNA refere-se a alterações químicas no DNA que podem influenciar vários resultados de saúde relacionados à idade. A idade epigenética é um biomarcador do envelhecimento associado a doenças relacionadas à idade e à mortalidade.

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Basicamente, usando o DNA do sangue, a pesquisa foi capaz de medir a idade biológica em nível molecular, analisando pequenas mudanças na forma como os genes relacionados ao processo de envelhecimento funcionam.

A pesquisa analisou um grupo de mais de 900 pessoas em quatro cidades dos Estados Unidos. Houve variações nos benefícios dos espaços verdes para o envelhecimento biológico com base na raça, sexo e status socioeconômico – pesquisas futuras devem investigar o papel de determinantes sociais da saúde.

“Acreditamos que as nossas descobertas têm implicações significativas para o planeamento urbano em termos de expansão da infra-estrutura verde para promover a saúde pública e reduzir as disparidades na saúde”, afirma Kim.

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Confira o artigo completo, em inglês, aqui.