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A subida do nível do mar tem causado perdas de terras Ilha do Marajó (PA), maior ilha fluviomarinha do mundo. Apenas no século XX o mar subiu aproximadamente 25 centímetros , causando preocupação para a população local. A estimativa é que neste século, devido às mudanças climáticas, esse processo seja acelerado.

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Dos cerca de 250 mil habitantes, 99 mil são afetados direta ou indiretamente pelo fenômeno. Praias e bairros estão desaparecendo. Atividades econômicas primordiais da população como agricultura, turismo, pesca e transportes estão em risco.


Foto: Eduardo Fontes Arraes/Flickr

Pensando em soluções que diminuam o impacto negativo e ajudem os moradores da região, a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), organismo intergovernamental que reúne oito países da Bacia Amazônica, junto com pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA), desenvolveu um estudo sobre a dinâmica da costa norte da ilha de Marajó que identificou a mudança e dinâmica dos limites estuarinos do Amazonas.

A partir do estudo, a Organização está produzindo um material educativo para a população local e formulando estratégias para um deslocamento dos moradores das áreas com risco de perda de terra.

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As potenciais ameaças, alertadas pelo estudo, são: impactos socioeconômicos, como a perda de casas, destruição de infraestrutura urbana e rural, a migração populacional, cheias de sítios arqueológicos, perda de terra áreas agrícolas e de pesca, entre outros. Erosões costeiras, como a maioria dos municípios estudados estão localizadas em altitudes baixas, elas sofrem mudanças substanciais devido à subida do nível da água do mar e também dos rios Amazonas e Pará. Este fenômeno pode resultar no desaparecimento de manguezais.

 

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