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Após anos em queda, Brasil pode voltar a ter aumento no desmatamento

A um mês da finalização dos cálculos do desmatamento na Amazônia Legal, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) já demonstra indícios de que a área desmatada em 2011 será superior a de 2010.

A um mês da finalização dos cálculos do desmatamento na Amazônia Legal, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) já demonstra indícios de que a área desmatada em 2011 será superior a de 2010.

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O monitoramento feito pelo Inpe é realizado em ciclos de um ano, que têm início no mês de agosto e são finalizados em julho do ano seguinte. Dessa forma, as estatísticas sobre o desmatamento em 2011, tiveram início no ano passado, e mesmo que os dados computados por enquanto sejam referentes somente até o mês de junho, eles já são equivalentes a toda a medição de 2010.

O aumento das áreas desmatadas chegou a 35%, mesmo assim, Mauro Pires, diretor de Combate ao Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente, deixa as especulações de aumentos de lado e prefere acreditar que os números atuais serão equivalentes ou bastante próximos dos registros de 2009 e 2010.

Mesmo que apenas uma árvore tenha sido arrancada em julho, o número já seria suficiente para elevar os índices e acabar com a constante queda no desmatamento que o Brasil vem demonstrando nos últimos anos. Assim, o país também pode ser prejudicado em outros fatores, como a redução nas emissões dos gases de efeito estufa, já que o corte das árvores contribui muito para o aumento dos níveis de poluidores.

Em maio, quando o alerta foi sinalizado para o governo, houve a criação do Gabinete de Crise, com o intuito de conter o desmatamento em áreas onde ele estava fora de controle. No entanto, o que se viu nos últimos meses foi uma importante contribuição do Estado brasileiro no aumento das áreas devastadas, por conta de obras na região amazônica, entre elas a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu. Com informações do Estadão.

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Redação CicloVivo 

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