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Faculdade em Brasília instala 134 placas solares no telhado

Esta é a segunda de cinco usinas solares planejadas para ampliar a matriz energética da Universidade de Brasília.

A Faculdade UnB Ceilândia (FCE) ativou, na semana passada, seu primeiro sistema de geração de energia solar. Composta por 134 placas, a usina de energia fotovoltaica tem cerca de 300 m² e capacidade de gerar 44 KWp (quilowatts-pico) por mês. Isso corresponderá a economia mensal média de R$ 4.700,00.

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Esta é a segunda de cinco usinas solares planejadas para ampliar a matriz energética da UnB. A primeira estação entrou em operação no mês passado na Faculdade UnB Planaltina (FUP). As próximas usinas contemplarão o campus Darcy Ribeiro e a Faculdade UnB Gama (FGA).

“Agradecemos aos professores e servidores que estiveram à frente desse projeto inovador concebido dentro da Universidade. Acreditamos que nosso exemplo irá incentivar outros órgãos de Brasília a adotarem essa tecnologia e caminharem rumo à sustentabilidade”, comemorou o diretor da FCE, Araken Rodrigues.

“Hoje comemoramos 11 anos desde a aprovação da expansão da UnB no Conselho Universitário. A criação dos novos campi, à época tão temida e até mesmo criticada, hoje confirma como vale a pena apostar no fortalecimento da Universidade”, resgatou a reitora Márcia Abrahão, que também completou, nesta quinta-feira, 23 anos como docente da instituição.

Foto: David Sued Pontes/FCE

Execução do projeto

O projeto da obra foi realizado por professores da Faculdade UnB Gama (FGA), em parceria com técnicos administrativos da Secretaria de Infraestrutura (Infra). A usina custou R$ 224,7 mil, pagos com recursos próprios da Universidade.

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Segundo a docente da FGA e engenheira parte do projeto, Loana Veslaco, “em cerca de três anos o custo do investimento estará recuperado”. O cálculo da docente tem como base a economia mensal obtida pela geração de energia. O colega e docente da FGA, Alex Reis, acrescenta que, após esse período, a UnB passará a lucrar. 

“Essa planta fotovoltaica opera por cerca de 20 anos. Por isso, após recuperar o custo de investimento, a UnB terá ganhos econômicos reais. Além dos ganhos de sustentabilidade já em vigor”, informa Reis. O docente reforça que além dos aspectos sustentáveis e econômicos, o projeto consiste em “aplicação de tecnologia estudada na instituição”. 

Avanço

Na cerimônia de inauguração da usina da FCE, o assessor de sustentabilidade da Reitoria, Pedro Zuchi, parabenizou a gestão da UnB por “acreditar que sustentabilidade deve ser vista como meta única e bem dirigida integrando esforços dos setores dentro da instituição”. 

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O assessor mencionou outras ações efetivadas pela UnB para proteção do meio ambiente. Entre 2016 e 2018, por exemplo, houve redução de 23% no consumo de água, graças a correções hidráulicas e à troca de encanamentos antigos. Outro avanço foi a redução do consumo de copos descartáveis, em uma média de 40%, entre 2017 e 2018.

A instituição ainda aposta na compostagem de material verde. “Não jogamos mais nenhum rejeito verde fora. Tudo é transformado em composto e utilizado na revitalização de nossos jardins”, destacou Zuchi. Ele garantiu que “os campi dão um passo à frente com uso de energia fotovoltaica e com ações de sustentabilidade que podem refletir mudanças no comportamento da sociedade”. 

Márcia Abrahão acrescentou que os campi de Ceilândia e Gama terão mais ganhos sustentáveis porque foram contemplados com dois editais do Programa de Eficiência Energética da Companhia Energética de Brasília (CEB). “Dos três editais ofertados pela CEB, a UnB foi contemplado com dois, graças ao projeto formulado por nossos docentes”, comemorou.

Os dois editais somam R$ 1,5 milhão. Os recursos serão destinados a troca de lâmpadas por outras de maior eficiência energética e instalação de dois novos painéis solares, um na FCE e outro na FGA. “Temos orgulho em ver que o conhecimento gerado internamente serve não apenas à sociedade como todo, mas também à nossa comunidade acadêmica”, concluiu a reitora.