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Gigantes do varejo passam a coletar lixo eletrônico

As iniciativas somam mais 900 pontos de coleta de lixo eletrônico. Confira em quais lojas você pode levar seus resíduos eletrônicos.

eletrônico coleta
Foto: Divulgação

Pilhas usadas, carregador quebrado ou um celular que não funciona mais. Todo mundo tem ao menos um resíduo eletrônico em casa e, com sorte, esperando a destinação correta. Apesar de ser um dos maiores produtores de lixo eletrônico, o Brasil coleta e recicla pouco. Mas, agora a coleta de tais materiais terá o reforço da Magazine Luiza, que está lançando seu programa de reciclagem de eletroeletrônicos e eletrodomésticos. Nas lojas Casas Bahia e Ponto (antiga Ponto Frio) também há pontos de coleta.

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Só no estado de São Paulo, Casas Bahia e Ponto possuem 100 locais de descarte de eletrônicos. A Via, dona de ambas as marcas, chegou a 400 lojas com pontos de coleta, em 2020, ampliando para outras partes do país. Também no ano passado mais de três toneladas de lixo eletrônico foram recolhidas e destinadas corretamente. Além disso, a Via possibilita a reciclagem de embalagens da operação. 

Já a Magazine Luiza instalou coletores em 33 lojas da Grande São Paulo. Entretanto, a meta é chegar a 500 lojas até o fim do ano. Os clientes poderão descartar eletroeletrônicos e eletrodomésticos de todos os tamanhos: desde fones de ouvido até geladeiras.

Itens de pequeno e médio porte poderão ser depositados, de forma autônoma, nos recipientes, enquanto os equipamentos maiores deverão ser recebidos pelos próprios vendedores, que vão armazenar os itens para encaminhá-los à reciclagem.  

Juntas, as iniciativas somam mais 900 pontos de coleta de lixo eletrônico.

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Lixo no metrô

Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, três estações do Metrô de São Paulo instalaram caixas coletoras para descarte de lixo eletrônico: Tucuruvi (Linha Azul), Paraíso (linhas Azul e Verde) e Sé (linhas Azul e Vermelha). Os recipientes ficarão até o dia 30 de junho e não são aceitas pilhas, lâmpadas ou luminárias.

Porque não jogar no lixo comum

Elementos químicos contidos no lixo eletrônico, como alumínio, mercúrio, brumo, chumbo e cloro, se despejados sem critério na natureza, contaminam o lençol freático. Além do impacto ambiental, descartar resíduos eletrônicos é desperdício de dinheiro já que muitas das matérias-primas têm alto valor e podem ser reaproveitadas.

Foto: John Cameron | Unsplash

Lixo eletrônico no Brasil

O Brasil foi o quinto país que mais produziu resíduos eletrônicos em 2019. Segundo o relatório The Global E-waste Monitor 2020, o país ficou atrás apenas da China, EUA, Índia e Japão. Ao todo, foram geradas mais de dois milhões de toneladas em um ano, das quais menos de 3% foram recicladas. 

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