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consumo consciente
Foto: iStock

Dizem que: quem ama cuida! Então, neste Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, o Instituto Akatu, ONG brasileira dedicada à sensibilização e à mobilização para o consumo consciente, convida as pessoas a resgatarem a essência do cuidado.

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Se cada vez mais precisamos cuidar da natureza para termos um futuro melhor, hábitos de consumo consciente permitem que as pessoas protejam as riquezas naturais do país.

consumo consciente
Imagem: Instituto Akatu

Qualquer decisão relacionada ao consumo tem mais a ver com a preservação dos biomas brasileiros (Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal) e do meio ambiente do que podemos imaginar, afinal, a produção de um único item exige recursos, como água, energia e matérias-primas, e emite gases poluentes.

Dessa forma, ao mudar seus hábitos tradicionais na compra, no uso e no descarte de produtos e serviços, os consumidores contribuem para a proteção ambiental. E já que não existe vida sem consumo e todo consumo gera impactos, o ideal é adotar práticas e hábitos mais sustentáveis.

consumo consciente
Imagem: Instituto Akatu

Quer saber como? Confira!

De onde vem e como é feito

Foto: iStock

Procure conhecer a origem e a cadeia produtiva dos itens que pretende consumir para escolher opções mais sustentáveis, cujo processo produtivo utiliza menos recursos naturais e gera menos impactos socioambientais. Verifique principalmente a procedência de: alimentos, produtos que têm madeira como matéria-prima (papel, móveis, palitos, cabos de vassoura), óleos essenciais (cosméticos, fármacos e produtos de limpeza), itens feitos de látex e borracha (calçados, acessórios, brinquedos) e objetos que levam sementes, frutos, cipós e fibras.

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Com certificação é sempre melhor 

Foto: divulgação | eureciclo

Privilegie produtos que sejam reconhecidos por selos: há alimentos com certificação de que seguem padrões de bem-estar animal (selo Certified Humane); certificações em pescados garantem que sua origem não é da pesca predatória (selos MSC e ASC); alimentos orgânicos, aqueles cuja produção é livre de agrotóxicos, também podem ter certificações (selos produto orgânico do Brasil e IBD); a carne vermelha certificada quer dizer que sua produção não está vinculada ao desmatamento de novas áreas (busque por certificações como a Rainforest Alliance); produtos feitos de madeira certificada indicam que sua fonte é legal e sustentável (selo FSC ou certificações de manejo florestal, de cadeia de custódia ou de madeira controlada); e empresas que cumprem a lei e reciclam as embalagens que produzem (selo eureciclo).

Menos carne bovina

alimentação sem carne benefícios
Foto: Ella Olsson | Unsplash

Não consumir ou diminuir o consumo de carne bovina contribui para a preservação do meio ambiente, uma vez que o desmatamento para a abertura de novas terras para a pecuária é uma das principais ameaças aos biomas brasileiros.

Menos papel

Foto: ElectrIQ Power

O uso do papel pode ser limitado ao estritamente necessário. Ainda que a maior parte da produção venha de florestas plantadas e não nativas, economizar papel é evitar o gasto de recursos naturais como água e energia em seu processo produtivo e poupar a emissão de gases de efeito estufa.

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Apoie e defenda os povos tradicionais 

indígenas
Povos indígenas garantem a conservação do meio ambiente quando têm seus territórios respeitados. Foto: Marcelo Camargo | Agência Brasil

Eles são os verdadeiros guardiões dos nossos biomas. Faça doações para instituições de confiança que direcionam seus esforços para garantir os direitos de povos e comunidades tradicionais, tais como indígenas, quilombolas, ribeirinhos e extrativistas, entre outros. Algumas sugestões: Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), Instituto Socioambiental (ISA), Quilombos do Ribeira e Núcleo de Apoio à População Ribeirinha da Amazônia (NAPRA).

Um estudo da ONU revelou que as taxas de desmatamento na América Latina e no Caribe são significativamente mais baixas em áreas indígenas e de comunidades tradicionais onde os governos reconhecem formalmente os direitos territoriais coletivos. Melhorar a segurança da posse desses territórios é uma maneira eficiente e econômica de reduzir as emissões de carbono.

Com base em uma revisão de mais de 300 estudos publicados nas últimas duas décadas, o documento revela pela primeira vez até que ponto a ciência tem mostrado que os povos indígenas e comunidades tradicionais em geral têm sido melhores guardiões de suas florestas em comparação com os responsáveis pelas demais florestas da região.