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Terreno que abrigava montanha de lixo vira horta em Curitiba

O terreno baldio de 300 m2 foi ponto de descarte de lixo por quatro décadas, mas a Associação de Moradores do bairro se uniu para mudar esta realidade.

Horta comunitária em Curitiba
Horta comunitária do Fazendinha, em Curitiba | Foto: Luiz costa/ SMCS.

Por quatro décadas, o terreno no cruzamento das ruas Afrânio Peixoto com Alcir Martins Bastos, no Fazendinha, foi uma constante montanha de lixo. Mas neste último ano o espaço virou uma produtiva horta comunitária de alimentos orgânicos, cartão-postal do bairro.

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A batalha pela transformação do terreno foi da Associação de Moradores Amigos do Fazendinha. No ano passado a Prefeitura, por meio da Administração Regional do Portão, liberou o terreno e deu assistência técnica para a implantação de uma horta, inaugurada em dezembro passado.

Quase dez meses depois os vizinhos comemoram a transformação da paisagem do terreno de quase 300 metros quadrados e viraram clientes da horta.

“Era uma montanha de lixo, a Prefeitura vinha e limpava, mas não durava nem um mês e voltava tudo. Agora é uma beleza de uma horta, as pessoas até param pra fotografá-la e a gente pode comprar verduras fresquinhas”, disse Aparecida de Fátima Amadeu.

Agricultores urbanos

A horta é cultivada por cerca de dez pessoas da associação comunitária. A Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional levou terra fértil para garantir mais uma boa safra de alimentos, além de botas e ferramentas que também foram distribuídas ao grupo de agricultores urbanos.

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Para ajudar nos custos da conta de água para irrigação dos canteiros a associação vende parte da produção de hortaliças a preço baixos.

Moradora e cliente, Aldécia Maria Mattos diz que a chegada da horta melhorou muito a alimentação da família.

“Prefiro comprar aqui porque sei que não tem agrotóxico, levo um alimento saudável para casa. Gosto muito da rúcula e da couve”, disse Aldécia.

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Horta comunitária do Fazendinha. – Na imagem, Marlene Gonçalves Kadowaki, Aparecida de Fátima Amadeu, Neuza Pereira da Silva e Aldécia Maria Mattos. Foto: Luiz costa/ SMCS.

O controle da produção orgânica é levado a sério pela presidente da Associação Comunitária Amigos da Fazendinha, Marlene Gonçalves Kadowaki. Ela até excluiu integrantes que tentaram bular a regra.

“Aqui não entra veneno nenhum, os que vieram com essa intenção tiveram que sair. Temos abelhas nativas, temos famílias que confiam na nossa produção limpa”, disse.

A Prefeitura de Curitiba vem implementando diversas hortas comunitárias pela cidade, uma delas beneficia mais de 550 pessoas. Eles também desenvolveram este ano um projeto de uma Fazenda Urbana em meio à cidade.

da Prefeitura de Curitiba