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Bosque das Maritacas, próximo ao Parque D. Pedro. | Foto: Edson Lopes Jr | Secom

A cidade mais populosa do país está ganhando miniflorestas urbanas. A iniciativa é da Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal das Subprefeituras, e transforma espaços urbanos da capital em áreas de reflorestamento. Oito novos bosques serão entregues até julho deste ano, aumentando para nove os existentes – o primeiro fica na avenida do Estado, próximo ao Parque D. Pedro.

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Os pequenos bosques ou miniflorestas urbanas fazem parte da estratégia da prefeitura para ampliar a permeabilidade do solo; reconstituir habitats naturais; recuperar ecossistemas; aumentar a cobertura vegetal; preservar a flora e fauna da cidade de São Paulo, além de promover a melhora da qualidade de vida da população.

Tais áreas verdes funcionam como “pulmões” em meio ao concreto, contribuindo para a diminuição da poluição do ar ao transformar parte do gás carbônico em oxigênio. O CO2 é um dos responsáveis pelo aquecimento global e a cada sete árvores é possível sequestrar uma tonelada de carbono nos seus primeiros 20 anos de idade. Nos bosques de conservação haverá o plantio, ao todo, de 3.600 exemplares.

Preparação do solo

Formado por espécies do cerrado e da mata atlântica, a preparação do solo em cada local leva em média dois meses. Descompactação, correção, adubação (composto orgânico municipal) e camada de proteção (mulching), feita a partir de restos de podas de árvores e outros resíduos vegetais permitem o melhor desenvolvimento das mudas plantadas.

miniflorestas urbanas
Bosque no centro de São Paulo. | Foto: Edson Lopes Jr | Secom

Cada bosque é um berçário natural para o desenvolvimento delas e leva o nome de um pássaro. Entre os exemplares arbóreos escolhidos estão: ipês, guajuvira, guanandi e mirindiba rosa. A abundância de cada tipo de árvore leva em consideração a que melhor serve de alimento. No Bosque das Maritacas, por exemplo, para atrair essa população, há uma quantidade maior de jerivás, uma palmeira que produz um fruto que é o alimento predileto dessa ave.

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A vocação natural de cada bosque também foi respeitada. Bosques como Garça preservam o leito originário do Rio Tietê. É nessa Marginal, por onde passa cerca de meio milhão de veículos todos os dias, que cinco bosques serão espalhados em minianéis viários. É a conservação da natureza em meio ao crescimento urbano.

Abaixo você confere onde serão implantados os novos bosques em São Paulo.

8 miniflorestas urbanas

  • Cambacica: seu nome significa pássaro pequeno. Se alimenta de néctar, frutas e artrópodes. Vive em diversos hábitats: como áreas verdes abertas e semiabertas, arborizadas, onde existam flores – inclusive em quintais. Área total de 2.459,25 m². Localizada na alça de acesso à Ponte das Bandeiras.
  • Corruíra: é uma grande cantadora e seu canto é trinado, alegre e melodioso, considerado por muitos como a ave brasileira que tem o canto mais bonito. Alimenta-se de pequenos insetos que procura entre a folhagem baixa. Área total de 2.952,45 m2. Localizada na alça de acesso à Ponte Cruzeiro do Sul.
  • Garça: comum à beira dos lagos, rios e banhados. Alimenta-se principalmente de peixes, mas também de roedores, anfíbios, répteis, insetos, pequenas aves. usa grandes árvores como dormitório. Área total de 4.863,53 m². Localizada na alça de acesso à Ponte Cruzeiro do Sul.
  • Curicaca: a beleza física desta ave e seu canto são muito bem exaltados no poema de Eulália Martorano Camargo. Seu nome significa: ave com bico em forma de foice e com cauda curta. Se alimenta de artrópodes, como: centopeias, aranhas, insetos adultos e larvas. Pode predar pequenos lagartos, ratos, caramujos, anfíbios e pequenas serpentes. Área total de 4.569,97 m². Localizada na alça de acesso à Ponte das Bandeiras.
  • Periquito: é uma ave psittaciforme da família Psittacidae. Também conhecido como periquito, periquito-verdadeiro, periquito-verde, maritaca (cidade de São Paulo). Se alimenta de frutas, principalmente coquinhos e sementes. Área total de 3.327,32 m². Localizada na alça de acesso à Ponte das Bandeiras.
  • Tuim: a menor ave da família dos papagaios e periquitos no Brasil. São atraídos por árvores frutíferas como jabuticabeira, goiabeiras e imbaúbas. Adora os cocos de muitas palmeiras (alimentação predileta). Área total de 2.678,52 m². Localizada na alça de acesso à Ponte das Bandeiras.
  • Asa-branca: é uma ave columbiforme da família Columbidae. Esta ave inspirou Luis Gonzaga e Humberto Teixeira a compor uma das mais conhecidas canções populares, Asa Branca. Área total de 3.614,20 m². Localizada ao lado do Terminal Cidade Tiradentes.
  • Beija-flor: os beija-flores são pequenas e coloridas aves pertencentes à família Trochilidae. O beija-flor é um importante agente polinizador, já que ao introduzir seu bico na flor em busca de alimento, milhares de grãos de pólen grudam em seu corpo e ele acaba levando-os de uma flor a outra. Área total de 14.744,50 m². Localizada na alça de acesso ao Viaduto Aleomar Balleiro.

Por Secretaria de Comunicação de São Paulo

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