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Curitiba vai construir segunda Cohab com energia solar

A primeira implantação do Cohab Solar resultou na redução de 80% em média na conta de energia elétrica.

Conjunto Moradias Faxinal foi o primeiro conjunto da Cohab Curitiba a receber kits de energia solar fotovoltaica. | Foto: Rafael Silva

A Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) vai construir mais um conjunto habitacional com placas fotovoltaicas. A licitação para contratação de 23 casas do empreendimento Moradias Vila Nina inclui nas unidades o equipamento que transforma radiação solar em energia elétrica para uso doméstico.

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“A energia solar veio para ficar. Ganham os moradores, que economizam nas contas de luz e também o meio ambiente, pois trata-se de uma energia limpa e gratuita. Curitiba está sempre com os olhos voltados para soluções sustentáveis e inteligentes”, explica o prefeito Rafael Greca.

O programa Cohab Solar foi iniciado no Moradias Faxinal, no Santa Cândida, onde 26 casas entregues em 2018 foram equipadas com as placas fotovoltaicas. O resultado para as famílias beneficiadas foi a redução de 80% em média na conta de energia elétrica.

Conjunto Moradias Faxinal foi o primeiro conjunto da Cohab Curitiba a receber kits de energia solar fotovoltaica. | Foto: Rafael Silva
Foto: Foto: Rafael Silva

“O objetivo da Cohab é ampliar o número de moradias com o equipamento fotovoltaico. Estamos estudando formas de implantar as placas em empreendimentos já entregues e também em novos conjuntos que serão construídos”, destaca o presidente da Cohab José Lupion Neto.

Recursos próprios

A urbanização e regularização fundiária da Vila Nina, no Fazendinha, teve início em 2009 com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A Cohab cadastrou na ocupação 80 famílias, das quais 50 estavam em local impróprio para habitação.

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Deste total de reassentamentos, 27 foram realizados e as obras foram paralisadas em 2012. “A gestão anterior não retomou as obras e o contrato com o governo federal foi encerrado”, conta Lupion.

Agora sem investimentos federais, com recursos próprios da Prefeitura de Curitiba, na ordem de R$ 3 milhões, as 23 casas restantes começarão a ser construídas em janeiro de 2020.

As moradias serão construídas na própria Vila Nina, em local seguro e regularizado. Além das casas, o projeto inclui obras de infraestrutura como serviços de drenagem, pavimentação, terraplenagem, redes de água e esgoto, iluminação pública e recuperação ambiental.

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As informações são da Prefeitura de Curitiba