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Cidades podem economizar US$ 24 a cada US$ 1 investido em ciclovias

O principal reflexo da mudança ocorre na saúde, com redução em todos os tipos de morte.

Os investimentos realizados em estruturas cicloviárias podem ajudar as cidades a economizar grandes quantias em longo prazo. De acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, a cada dólar investido, outros 24 deixam de ser gastos.

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Em declaração ao site Co.Exist, Alexandra Macmillan, principal autora da pesquisa, explicou a motivação para a análise. “No momento em que a maioria das cidades está dominada pelos carros, é fácil justificas o dinheiro gasto com novas estradas como resposta à crescente utilização do automóvel, apesar dos impactos negativos que isso traz ao meio ambiente e à saúde das pessoas, agora e no futuro. Nós queríamos explorar algumas escolhas políticas que são realistas, a preços acessíveis, transformadoras e saudáveis”, informou a cientistas.

O estudo contou com a participação de seis pesquisadores. Juntos, eles usaram informações da agência de transportes da cidade para calcular quais seriam os custos-benefícios de cada dólar neozelandês investido em ciclovias. Em todos os cenários desenhados, os ganhos foram de seis a 24 vezes superiores às possíveis perdas.


Foto: Rafael Taminato Hirata/Flickr

O principal reflexo da mudança ocorre na saúde. Este também é o ponto que permite maior economia aos órgãos públicos e até mesmo à própria população. Para os pesquisadores, em longo prazo as mudanças reduziriam os índices de mortalidade por todas as causas.

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Foto: Daniel Villarroel/Flickr

As simulações também foram realizadas com diferentes tipos de ciclovias. No caso mais eficiente, a prefeitura investiria em ciclovias segregadas das pistas automotivas e ainda reduziria o limite de velocidade dos veículos. Com este cenário, a quantidade de viagens realizadas de bicicleta aumentaria 40% até 2040. Caso as vias exclusivas fossem instaladas apenas em alguns pontos da cidade, o crescimento no uso da bike seria de apenas 5%.


Foto: Zeca Baronio/Flickr

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O artigo foi publicado na revista científica Environmental Health Perspectives e está disponível aqui

Redação CicloVivo