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Ventos fortes e baixa umidade espalham incêndios pelo cerrado brasileiro

Os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais registraram 13.823 focos de incêndios espalhados pelo Brasil. As regiões Norte e Centro-Oeste foram as mais prejudicadas do país e ainda não há previsão de aumento na umidade relativa do ar.

Na última quarta-feira (11) os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registraram 13.823 focos de incêndios espalhados pelo Brasil. As regiões Norte e Centro-Oeste foram as mais prejudicadas do país e ainda não há previsão de aumento na umidade relativa do ar.

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Os estragos causados pelo fogo atingiram plantações, florestas e até mesmo regiões urbanas, como em Marcelândia, no Mato Grosso. O incêndio iniciou em um lixão da cidade e foi espalhado pelos fortes ventos da região. O distrito industrial e diversas residências foram afetados pelo fogo, que deixou cerca de 400 famílias desabrigadas.

 Somente no Mato Grosso foram registrados 4.284 focos de queimadas, no Pará os números também são altos, 3.836, seguido por Tocantins, que tem mais de 1.400 pontos de destruição causados pelo fogo.

Em Goiás, as queimadas têm ameaçado o Parque Nacional das Emas, que é uma das mais importantes Unidades de Conservação do Cerrado. Os bombeiros acreditam que o fogo que ameaça a região tenha iniciado em fazendas vizinhas. Ainda não há confirmação do tamanho da área devastada pelos incêndios.

Em algumas regiões brasileiras não chove desde maio. A baixa umidade do ar, aliada aos fortes ventos, cooperam para a expansão dos incêndios e dificultam muito o trabalho dos bombeiros, que não conseguem controlar a enorme quantidade de queimadas.

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Com informações do G1

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