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Temporada reprodutiva das tartarugas inicia sob supervisão do Tamar

Começou nesse mês a temporada reprodutiva das tartarugas, que termina em março do ano que vem. Nesse período, o Projeto Tamar contará com 1.300 pessoas dispostas a proteger as desovas e liberar ao mar 1,5 milhão de filhotes de cinco espécies.

Começou nesse mês a temporada reprodutiva das tartarugas, que perdurará até março do ano que vem. Durante esse período o Projeto Tamar contará com 1.300 pessoas dispostas a proteger as desovas e liberar ao mar cerca de 1,5 milhão de filhotes de cinco espécies.

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O Brasil possui cinco tipos de tartarugas marinhas, são elas: cabeçuda, de pente, verde, oliva e de couro. Todas elas estão ameaçadas de extinção. Isso acontece porque até que um filhote chegue à vida adulta, é preciso ultrapassar muitos obstáculos. A cada mil filhotes, apenas dois sobrevivem até se tornarem adultos, o restante morre, principalmente por causa dos predadores naturais ou pela ação do homem.

Entre as ações humanas que mais prejudicam o desenvolvimento das tartarugas estão: aquecimento global, destruição do habitat para desova, ocupação desorientada de áreas litorâneas, poluição dos oceanos, pesca incidental (com redes de espera ou deriva), entre outras coisas. Por isso, a conscientização é de extrema importância para que possamos minimizar os impactos que causamos à natureza.

Um dos trabalhos realizados pelo Projeto Tamar consiste em sensibilizar a população local, oferecendo educação ambiental e inclusão social. É somente através desse trabalho que os ninhos monitorados podem permanecer nos locais em que foram deixados pelas fêmeas.

O monitoramento é feito em 15 bases espalhadas pelo litoral brasileiro, ao todo elas abrangem 700 km de costa marinha. Os postos estão no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Sergipe e Rio Grande do Norte.

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Entre as razões para preservar e proteger as tartarugas marinhas está a importância dessa espécie para a manutenção da vida nos oceanos. Elas não são somente um espetáculo da natureza, mas também servem de alimento para diversos animais e sobreviveram às mudanças e evoluções ambientais que acontecem há muito tempo. Elas são consideradas “engenheiros do ecossistema”, devido a sua influência sobre os recifes de coral, bancos de grama marinha e substratos arenosos encontrados no fundo dos oceanos, ou seja, o que não existe é razão para exterminá-las.

Com informações do Projeto Tamar

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