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Retrospectiva 2010 – Desastres

O ano de 2010 foi marcado pelo terremoto no Haiti, nação mais pobre da America, e pelo vulcão em erupção na Islândia. No Brasil, a enchente atingiu dois estados nordestinos e ainda sofremos com os incêndios.

O terremoto ocorrido no dia 12 de janeiro alcançou sete pontos na escala Richter e abalou profundamente as estruturas do Haiti, a nação mais pobre das Américas. Os números da tragédia são altos, 250 mil pessoas mortas e aproximadamente 1,5 milhão de desabrigados. Ainda hoje os reflexos do desastre são sentidos. A nação, que já era pobre e não possuía muita estrutura, tem sofrido com a falta de abrigo, alimentos e principalmente saneamento. Por causa disso, o país foi atingido recentemente por epidemias de cólera e malária que mataram mais milhares de pessoas.

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Alguns outros desastres ocorreram em 2010, no Brasil e no Mundo. O vulcão islandês Eyjafallajokull, que estava adormecido há 200 anos, entrou em erupção no dia 14 de abril deste ano. A fumaça expelida por ele era tão intensa que impediu o tráfego aéreo em mais de 20 países europeus. A situação gerou um caos aéreo no continente, que se espalhou por outros países ao redor do mundo.

No Brasil, a enchente que atingiu dois estados nordestinos, Alagoas e Pernambuco, foi mais um desastre. Somente no início de junho, choveu 238% a mais do que a quantidade esperada para todo o mês. As enchentes resultaram em destruição, mortes e muitas pessoas desabrigadas. Segundo estimativas da Defesa Civil local, foram constatados 44 óbitos, 600 pessoas desaparecidas e 115 mil desabrigados.

Diversos estados brasileiros mandaram ajuda médica e donativos aos nordestinos afetados pelas chuvas.

Agosto foi um mês marcado por muitos incêndios. Imensas áreas florestais em todo o país foram destruídas pelas chamas. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), até o dia 16 de agosto já haviam ocorrido 25.999 focos de queimadas . Os estados mais afetados foram Mato Grosso, Tocantins, Piauí e Distrito Federal, os reflexos dos incêndios foram sentidos não só no meio ambiente, mas também na saúde da população.

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No mesmo mês em que os incêndios foram recorrentes muitas cidades brasileiras sofreram com o ar seco, fator que inclusive colaborou para a disseminação das queimadas. Em São Paulo, a umidade do ar chegou a ser comparada ao Deserto do Saara. Foi decretado estado de emergência em muitas cidades e a população também sofreu com as doenças respiratórias, que atingiram principalmente mulheres e crianças.