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Ceará instala barreiras para evitar que óleo atinja praias e mangues

Governo do estado instalou redes de contenção na foz do rio Jaguaribe como medida preventiva.

Foto: Secretaria do Meio Ambiente (Sema)/Ceará

Na última semana, o governo do Ceará instalou redes de contenção para a mancha de óleo na foz do rio Jaguaribe – o maior e principal rio do estado. A área é rodeada de mangues e a gestão espera conter o vazamento de óleo, protegendo a vida marinha.

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Segundo o governo, foram instaladas três redes em pontos estratégicos. Somadas elas possuem 1.200 metros de extensão, mas optou-se por criar três redes para não bloquear a navegação da área, bastante usada para pesca e turismo.

Cada rede possui boias na superfície e malha de até quatro metros de largura. ”Como a mancha é densa, ela pode vir a se posicionar até meio metro abaixo da superfície. Por isso, a rede precisa desta profundidade”, explicou o Secretário do Meio Ambiente do Ceará, Artur Bruno.

Fotos: Secretaria do Meio Ambiente (Sema)/Ceará

Em comunicado à imprensa, o governo afirmou que a medida é uma estratégia preventiva para “preservar uma área sensível, rica em manguezais, pesca artesanal e que é usada inclusive no abastecimento d’água da população”.

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Orientações

Em campanha nas redes sociais, o governo do Ceará também está orientando os moradores sobre o que fazer em diversas situações que envolvem as manchas de óleo:

Mangues

Os mangues são ecossistemas férteis situados na fronteira entre ambientes aquáticos e terrestres. Eles sustentam uma rica biodiversidade e oferecem um valioso berçário para peixes e crustáceos.

“Charcos, pântanos, várzeas e mangues não são tão populares como as florestas tropicais, mas são tão importantes quanto elas para a vida em nosso planeta”, ressalta a organização WWF Brasil.

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“O manguezal é um dos mais eficientes sistemas de transformação de matéria orgânica em nutrientes para o meio. A confluência de características específicas dos ambientes terrestres, marinho e de água doce define uma estrutura única no planeta. Ela abriga elevada diversidade biológica, se auto-regula, e oferece trabalho, renda, alimento e proteção, mantendo a qualidade de vida para muitos”, afirma a Dra. Ana Maria Torres Rodrigues, ex-Coordenadora do Núcleo de Educação Ambiental (NEA) do CEPSUL (Centro Especializado do ICMBio). Saiba mais sobre os mangues no ebook “Educação ambiental sobre manguezais”.